
Filme
dirigido por Ridley Scott, conta a história de Mark Watney (Matt Damon) que é
um astronauta trabalhando em Marte, após uma tempestade ele é dado como morto,
porém o rapaz sobreviveu e a NASA precisa busca-lo no planeta vermelho.
Obra
excelente, apesar de ser um enredo já conhecido por todos e já abordado
anteriormente por outros filmes, a projeção é eficiente em criar tensão e em
fazer o público se envolver e torcer pelo protagonista, e isso se deve a
atuação perfeita de Matt Damon, que criou um personagem sarcástico, divertido e
muito inteligente. A cena da tempestade é excelente e muito bem-feita, e claro,
a cena final do filme, merece destaque por ser o ápice da tensão e da ação, a
montagem foi tão bem-feita que acredito ser impossível não ficar apreensivo
durante a sequência.
O
elenco é muito bom, com destaque para Jessica Chastain e Chiwetel Ejiofor que
estão muito bem em seus personagens, ela como capitã da equipe de Watney, ele
como um dos responsáveis pelo planejamento do retorno do astronauta para Terra.
E as cenas que mostram as estratégias e artifícios merecem destaque não pela tensão
e nem pelos diálogos e sim por toda a atuação de um competente elenco
secundário.
“Perdido
em Marte” marca a volta de Ridley Scott aos bons filmes, ele retorna em um
gênero no qual se sente confortável, estamos falando do diretor de Alien – O
oitavo passageiro e Blade Runner, e este filme aqui sobre o qual eu escrevo não
fica nem um pouco atrás destes dois que citei, na verdade, fica lado a lado.
Que Scott continue nesta boa empreitada e que o filme novo de Blade Runner seja
tão bom ou melhor do que este aqui.
P.S:
Reparei em uma referência a 2001 – Uma Odisseia no Espaço, justamente no final,
quando Watney faz o movimento com a mão para agarrar o braço da capitã é
exatamente o mesmo que o bebé faz no final do clássico de Kubrick.
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