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Imagem: DIVULGAÇÃO / Warner Bros |
Por Diego Quaglia
Em “A Freira 2”, a Irmã Irene (Taissa Farmiga) volta a enfrentar a entidade demoníaca que cruzou no filme anterior, se reencontrando com Maurice (Jonas Bloquet), seu antigo guia. A nova produção da dupla James Wan e Peter Safran também recebe a chegada de Michael Chaves como diretor desse segundo capítulo da trajetória de Irene, mas isso na realidade não faz nenhuma diferença. Chaves, um dos protegidos de Wan e Safran, é só mais um desses diretores de aluguel que acabam assumindo os projetos de terror concebidos pelos dois.
Se o filme esteticamente é menos desajeitado que o primeiro filme, ele também não tem nenhuma coesão visual, iluminando cenas na rua que vão de um dourado reluzente meio barroco até o sépia cinzento e lavado da maioria de suas sequências externas. Criação não existe nenhuma também, sem tensão ou inventividade para pensar os planos ou o medo de que ele quer passar, os bons elementos como as cenas externas que citei ou a caracterização de criaturas como o diabo, ficam soltas
durante o filme.