Filme
dirigido por Steven Spielberg, conta a história do advogado Jim Donovan (Tom
Hanks) quando este após defender um espião soviético nos tribunais é
encarregado de negociar a troca entre o agente que defendeu, um soldado
americano e um estudante de economia.
Obra
que tem seus méritos, as cenas são bonitas e bem-feitas, os anos 50 foram
recriados com sucesso. Pronto, os méritos acabam aqui, Spielberg usa a mesma
formula que usou em “Lincoln”, cenas desnecessárias como por exemplo, não
precisava ter mostrado personagens sendo que eles iam aparecer em uma, duas
cenas no máximo, algumas cenas são confusas e mal encaixadas, a tropa do qual o
soldado que viria a ser resgatado faz parte aparece uma vez por pouco tempo
para depois ser esquecida por quase uma hora de projeção, e aparecer novamente.
Fora
que, nunca mostram os americanos interrogando o agente russo, não mostram os
americanos atacando ninguém, mas, mostram alemães matando gente no muro de
Berlim, russos interrogando o soldado americano de forma brutal, como se
somente o estrangeiro fosse mal e o americano fosse bom.
O
final é desnecessário, o filme poderia ter acabado após o fim das negociações,
as legendas explicando o que aconteceu com os principais envolvidos apareceria
em algum canto da tela e estaria ótimo, mas não, Spielberg decide mostrar
Donovan vendo a família e o resultado da troca sendo noticiado no EXATO momento
que ele chega em casa, o que parece ser uma tentativa de fazer o público chorar
de felicidade, igualzinho ao o que ele fez com a morte de Lincoln, deixando o
público ver o que já sabem, o assassinato do presidente no teatro e após isso o
filho dele chorando, o filme poderia acabar com o líder político americano
apenas entrando no teatro.
Fora
a rima visual ridícula na cena do metro, na primeira vez todos aparecem olhando
o advogado de maneira feia, pois ele tinha acabado de defender um soviético, no
final as pessoas o veem no metro e sorriem, pois, ele salvou os americanos
citados no primeiro parágrafo, isso mesmo, não porque ele salvou pessoas, pois
se não fossem soldados americanos os salvos os olhares iriam permanecer iguais
ao da primeira cena.
Após
tudo isso, para finalizar, existe uma diferença entre “Lincoln” e este “Ponte
dos Espiões”, a atuação de Daniel Day Lewis é um absurdo de fantástica, já a de
Tom Hanks (Ator incrivelmente talentoso) é apenas comum.
Nenhum comentário:
Postar um comentário