Filme
dirigido por Todd Haynes conta a história de Therese quando esta conhece Carol,
a primeira trabalha em uma loja de brinquedos e tem uma vida tediosa e a
segunda está se divorciando e descobre que não vai passar o natal com a filha,
após esta descoberta Carol chama Therese para viajar pelo oeste dos Estados Unidos.
A
obra é perfeita tecnicamente, como é de praxe deste diretor, destaque para o
uso da cor e do figurino, o filme começa escuro, remetendo a vida das duas
protagonistas, no começo da viagem a obra fica clara e a cor fica mais viva,
mostrando que a vida delas melhorou e passou a ser mais feliz e após a viagem o
filme volta a ficar escuro, porém com a cor presente em determinados momentos e
em certas partes da cena, por exemplo, no batom vermelho que Carol usa nos
jantares, na roupa preta mas com traços brancos de Therese, nos adornos como
cachecóis, chapéus e óculos que as duas usam, sempre com predominância da cor
escura mas com traços de claridade, o que expõe que nenhuma das duas se
encontra feliz mas que elas tem esperança de voltar a ser.
Com
esses pontos positivos devidamente destacados, devo ressaltar a maior qualidade
da projeção, as atuações, Cate Blanchett está soberba como Carol, ela criou uma
personagem forte, com classe, afetuosa. Já Rooney Mara que interpreta Therese,
cria a sua personagem de maneira gradual, Therese Belivet vai crescendo ao
longo do filme, passa de uma jovem que não gosta de viver, a alguém que está
conhecendo outro mundo e por fim em uma pessoa bem-sucedida, ambiciosa e
elegante.
Elegante,
a palavra perfeita para definir não só a personagem de Mara, mas o filme
também, obra elegante como a atuação de Rooney Mara, soberba como a atuação de
Cate Blanchett e perfeita como os filmes de Todd Haynes costumam ser.
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