Filme
dirigido por Alex Garland, estrelado por Alicia Vikander, Domhnall Gleeson e
Oscar Isaac, conta a história de Caleb (Gleeson) que ganhou uma competição para
passar uma semana com o recluso dono da empresa que trabalha Nathan (Isaac),
quando chega a casa dele, Caleb descobre que não é apenas uma visita comum, é
para testar o novo experimento do patrão, uma mulher criada artificialmente
chamada Ava (Vikander), o teste é para saber se a inteligência artificial dela
funciona.
Obra
incrível, comunicativa, os personagens são fascinantes e o princípio de “deus
ex machina” (Deus surgindo da máquina é usado com sucesso, pois é explorado de
várias formas, é exposto na figura de Nathan quando este mostra sua invenção
pela primeira vez para Caleb, pois o dono da empresa se acha um deus por isso,
é exposto no personagem de Caleb por conta do seu nome que é bíblico, e por
causa das diversas perguntas que ele faz a Ava, que é o destaque do filme, Ava
se adapta e aprende com os dois homens com que convive, inteligente, perspicaz
e manipuladora, a mulher é o princípio de “deus ex machina” ela surge de uma
maneira de deidade durante a projeção, o desenvolvimento da história permite a
atriz Alicia Vikander explorar ao máximo sua personagem e também este conceito.
Méritos para a atriz que se revela talentosíssima.
A
cor comunica muito ao público, quando Caleb conta a história de Mary Preto e
Branco, um computador com IA especializada em cores que enxerga tudo em preto
em branco e quando sai de onde vive passa a ver cor é exposta mesmo quando a história
ainda não foi contada, por via dos figurinos de Nathan, que usa basicamente
combinações de peças pretas e brancas, e até em sua barba que é toda preta, o
figurino de Kyoko que são vestidos brancos com pequenos detalhes em preto e
claro o final do filme, que não posso falar, mas um determinado personagem
passa por uma porta preta estando vestido de branco, esta cena é crucial para o
desfecho da projeção.
É
que projeção! Filme bem escrito, com diálogos ricos que levam a reflexão, “Ex
Machina” é inteligente em evocar a seguinte pergunta “Temos consciência ou
fingimos que temos? ”, bom fica no ar a dúvida.
Cara assisti e achei inteligentíssimo . Show
ResponderExcluir