5/30/2016 01:47:00 PM

Crítica: Os Sete Samurais

Os Sete Samurais


Filme lançado no ano de 1954, dirigido por Akira Kurosawa, e que conta a história de uma aldeia de camponeses que sofre diversos assaltos e invasões de um grupo de bandidos, a aldeia se junta e contrata o samurai Nambei (Takashi Shimura) e leva para mais seis samurais, e esses juntos lutam contra os bandidos.




Projeção que como é tradicional de Kurosawa, é perfeita na sua estética, com os enquadramentos perfeitos que são marcas do diretor, nesses enquadramentos é possível ver as expressões de todos aqueles que estão em cena, mesmo que eles não estejam em destaque, e a trilha sonora também merece destaque, assim como as cenas das batalhas e diversas lutas que acontecem no filme, em todos os momentos destas cenas o espectador sabe o que está acontecendo, não são cenas rápidas, concebidas de forma que o público apenas ver as suas consequências, vemos a causa também, diretores atuais de filmes de ação (Lê-se Michael Bay) precisam aprender com esse tipo de concepção de cena de ação.

Mas a história se destaca por apresentar um aspecto interessante que remete a dialética de Hegel, no caso que discorremos nesse texto se resume em: a tese que é o sofrimento dos camponeses e a apatia deles apresentada no começo da obra, a antítese que é mostrada através da decisão dos camponeses de lutar, da contratação dos samurais, e a síntese é a luta, todas as batalhas que ocorrem na aldeia fazem da parte da síntese.

Logo, fica a pergunta, “Mas se toda síntese leva a uma nova tese, qual foi a tese que foi gerada a partir deste filme?” simples: a influencia que esta obra causou em outros filmes de ação, suspense e drama é a nova tese, e sendo assim novas teses sempre serão formadas, pois este filme de Kurosawa é um clássico que faz parte de múltiplos gêneros e portanto influencia as novas gerações e influenciará as futuras.

Ou ao menos esperamos que assim seja, pois precisamos de mais filmes que sejam tão bons e que apresentem várias de critica a sociedade, como este filme brilhante de Kurosawa faz.

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