Filme lançado no ano de 1954, dirigido por Akira Kurosawa, e
que conta a história de uma aldeia de camponeses que sofre diversos assaltos e
invasões de um grupo de bandidos, a aldeia se junta e contrata o samurai Nambei
(Takashi Shimura) e leva para mais seis samurais, e esses juntos lutam contra
os bandidos.
Projeção que como é tradicional de Kurosawa, é perfeita na
sua estética, com os enquadramentos perfeitos que são marcas do diretor, nesses
enquadramentos é possível ver as expressões de todos aqueles que estão em cena,
mesmo que eles não estejam em destaque, e a trilha sonora também merece
destaque, assim como as cenas das batalhas e diversas lutas que acontecem no
filme, em todos os momentos destas cenas o espectador sabe o que está acontecendo,
não são cenas rápidas, concebidas de forma que o público apenas ver as suas
consequências, vemos a causa também, diretores atuais de filmes de ação (Lê-se
Michael Bay) precisam aprender com esse tipo de concepção de cena de ação.
Mas a história se destaca por apresentar um aspecto
interessante que remete a dialética de Hegel, no caso que discorremos nesse
texto se resume em: a tese que é o sofrimento dos camponeses e a apatia deles
apresentada no começo da obra, a antítese que é mostrada através da decisão dos
camponeses de lutar, da contratação dos samurais, e a síntese é a luta, todas
as batalhas que ocorrem na aldeia fazem da parte da síntese.
Logo, fica a pergunta, “Mas se toda síntese leva a uma nova
tese, qual foi a tese que foi gerada a partir deste filme?” simples: a
influencia que esta obra causou em outros filmes de ação, suspense e drama é a
nova tese, e sendo assim novas teses sempre serão formadas, pois este filme de
Kurosawa é um clássico que faz parte de múltiplos gêneros e portanto influencia
as novas gerações e influenciará as futuras.
Ou ao menos esperamos que assim seja, pois precisamos de
mais filmes que sejam tão bons e que apresentem várias de critica a sociedade,
como este filme brilhante de Kurosawa faz.
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