Documentário lançado em 2016, dirigido por Amy Berg,
conta a historia de Janis Joplin, dando mais atenção aos sentimentos da cantora
do que a carreira em si.
A obra consegue ser tecnicamente perfeita em suas entrevistas,
os depoimentos ali foram claramente concedidos por conta que as perguntas
feitas as pessoas foram as certas, que abordaram o assunto da melhor forma possível,
a forma sensível.
Assim como Janis Joplin era, percebemos uma mulher
que queria ser feliz sendo ela mesma, que sofreu com discriminação, bullying e
assedio, e ainda assim, conseguiu perseverar e viver o tão feliz como possível.
E como foi difícil para Joplin ser feliz, para ela estar no palco era o maior
prazer, ela encontrou algo que a maioria das pessoas quer, ser feliz em seu
trabalho, o trabalho, o canto e a composição não era, para Janis, apenas um
ganha-pão, era um estilo de vida que a fazia esquecer dos problemas.
E as horas vazias após o trabalho, onde ela tinha
que lidar consigo mesma, e com os problemas dos seus amigos e conhecidos que
ela apenas não conseguia não se importar, e ainda querendo dar orgulho para uma
família conservadora, eram mal sucedidas, e nesses casos, além da musica,
drogas também entravam na forma de esquecimento.
No documentário vemos uma mulher que amou, se
entristeceu, tentou no que fosse possível não ligar para o que os outros
pensavam, apesar de querer ser amada e acima de tudo cativou, ela criou
empatia, em todo mundo que deu depoimento, nós, o público, conseguimos ver que
ela deixou uma marca nessas pessoas, e nessa marca vimos caráter, vimos força
de vontade e acima de tudo vimos felicidade.
Uma pena que se foi muito cedo, mas seu legado esta
em suas musicas semibiograficas e claro, está nesse belíssimo filme, que é um
dos melhores de 2016.
E como já diz a canção “Summertime”: Dont you cry.
Gostei muito do documentário, Janis é mito.
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