8/08/2016 07:00:00 PM

Crítica: O Boulevard do Crime

O Boulevard do Crime



Filme lançado no ano de 1945, dirigido por Marcel Carné, e que conta a história de Baptiste um ator e mímico quando este se apaixona por Garance, dessa forma rejeitando Nathalie, mas por conta de sua timidez o ator não mantém o relacionamento com Garance, e é trocado por Frederick, que é seu companheiro de profissão.




Projeção que explora muito bem as facetas do ser humano explora o amor que Baptiste tem por Garance, e o amor que Nathalie tem pelo mímico, mostra a ambição e a pouca racionalidade de Frederick, que gasta dinheiro à toa, se envolve em duelos que poderiam ser evitados, e mostra o pouco envolvimento com as peças nas quais atua, mudando a peça no meio desta, através do improviso.

Mostra também como o amor pode destruir as pessoas e pode deixa-las completamente cegas, Baptiste nunca percebeu que Garance é uma pessoa egoísta, que não se importa nem um pouco com os ciclos que começa, sejam eles de amizade ou ciclos amorosos, ela dispensa as pessoas como se fossem bens materiais, esquecendo-se do sentimento que todos nós temos, e ele também nunca percebeu que o seu amor verdadeiro deveria ser por Nathalie e não por Garance, pois esta se importa com ele, cuida dele, é uma pessoa altruísta e claro que ela percebe como a sua rival é, e sabe muito bem como se comportar contra ela.

“O Boulevard do Crime” é um filme belíssimo e que merece ser assistido em todas as épocas, pois é uma obra atemporal, sendo assim, um dos melhores filmes que a sétima arte já nos apresentou.

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