Filme dirigido por Federico Fellini, conta a
historia da cidade de Roma, ao mesmo tempo em que faz o público conhecer a
metrópole.
Fellini em toda sua obra sempre foi inventivo, em
“Roma”, fazemos um passeio pela cidade de diversos pontos de vista e em vários
períodos de tempo. Usando as lembranças de várias pessoas, incluindo as dele
próprio, o filme não tem um personagem principal, aqui, quem conta a historia é
a cidade.
Vemos pessoas saudosistas querendo que a cidade
volte a ser como era, vemos a modernidade e os protestos dos hippies, e
principalmente, vemos o entretenimento, desde os bordeis, aqui retratados de
forma divertida, passando pelos teatros, retratados por lembranças do diretor,
com suas atrações que caso não agradassem ao público eram logo rejeitadas por
ele, e claro, através da historia, das obras de arte espalhadas pela cidade,
pela arquitetura, que é mostrada através de planos gerais belíssimos e de uma
iluminação natural, e pela pintura, a pintura, que nos da de presente a
(talvez) melhor cena do filme, onde os exploradores encontram os afrescos, e
vão da felicidade a tristeza de forma muito rápida.
Sendo assim, “Roma”, além de mostrar aspectos mais
pessoais da vida do diretor, faz o público conhecer a cidade mesmo sem nunca a
ter visitado, é impossível assistir ao filme e não se sentir em casa, vemos a
cidade de varias formas, em vários períodos históricos, e tudo isso, usando em
sua maioria a arte, ela, que tem o objetivo de incluir pessoas e faze-las se
conhecerem. E, não há melhor forma de se sentir ligado a uma cidade, do que
quando um diretor tão brilhante quanto Fellini a retrata.
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