Imagem: Diamond Films / DIVULGAÇÃO |
Dirigido por Zara Hayes, acompanhamos Martha (Diane Keaton). Ao saber que tem câncer e estando sozinha na vida, ela decide morar em Sun Springs, um condomínio fechado destinado a pessoas da terceira idade em diversas situações. Lá, ela decide fazer algo que sempre quis, ser líder de torcida e se junta a sua vizinha Sheryl (Jacki Weaver) e a outras mulheres que quiseram participar do clube fundado por ela para o cumprimento de seu objetivo.
Por não ter pretensão, é que essa história funciona de forma efetiva, já que, basicamente, acompanhamos esse grupo de mulheres vivendo e na medida do possível fazendo algo que sempre quiseram. Porém, mesmo sem esse clube, é notável como todas elas, com exceção de Martha, são cheias de vida, independente dos problemas que têm.
Todas ali têm ou tiveram problemas, Alice (Rhea Perlman), viveu anos com um marido abusivo e só passa a viver após a morte dele, Helen (Phyllis Somerville) vive com um filho abusivo e ainda depende dele, já que tem problemas de mobilidade e Sheryl, cujo neto, Ben (Charlie Tahan), mora com ela por conta de seus pais não darem a mínima para ele.
Ainda assim, todas querem ajudar umas as outras, inclusive Martha, que já desistiu de viver, o que fica exposto pelos figurinos escuros usados pela personagem, que entram em contraste imediato com as roupas cheia de cor que suas companheiras de clube usam.
Os figurinos mostram que Martha perdeu a esperança de encontrar felicidade e mesmo quando encontra, as cores das roupas não mudam muito, apenas se tornam tons mais neutros, ou seja, essa esperança de ser feliz já tinha dado lugar, há muito tempo, para uma tristeza que talvez sempre esteve presente.
Porém, é notável como a personagem, muito bem interpretada por Diane Keaton (que não perdeu o timing cômico), quer ajudar os outros, mesmo que diretamente, essa ajuda não mude em nada a vida dela. Ela ajuda Ben a se compreender e se ver como pessoa capaz, seja de dirigir, seja de ajudar o grupo com as músicas ou de se aproximar de Chloe (Alisha Boe), inclusive, ela e as amigas ajudam Chloe a amadurecer, a se tornar uma pessoa melhor e mais aberta àqueles (como Ben), que não fazem parte de sua bolha. E, claro, ela ajuda Sheryl e as outras mulheres do clube, levando um proposito para elas.
Ou seja, apesar de ser uma comédia clichê, a dança delas e a apresentação, além de carregar o peso de dizer que mulheres, independente da idade, podem e devem fazer o que quiserem, “As Rainhas da Torcida” leva uma mensagem que o mundo pode melhorar desde que as pessoas ajudem umas as outras.
O que é muito bonito ao mesmo tempo em que é utópico, infelizmente.
Todas ali têm ou tiveram problemas, Alice (Rhea Perlman), viveu anos com um marido abusivo e só passa a viver após a morte dele, Helen (Phyllis Somerville) vive com um filho abusivo e ainda depende dele, já que tem problemas de mobilidade e Sheryl, cujo neto, Ben (Charlie Tahan), mora com ela por conta de seus pais não darem a mínima para ele.
Ainda assim, todas querem ajudar umas as outras, inclusive Martha, que já desistiu de viver, o que fica exposto pelos figurinos escuros usados pela personagem, que entram em contraste imediato com as roupas cheia de cor que suas companheiras de clube usam.
Os figurinos mostram que Martha perdeu a esperança de encontrar felicidade e mesmo quando encontra, as cores das roupas não mudam muito, apenas se tornam tons mais neutros, ou seja, essa esperança de ser feliz já tinha dado lugar, há muito tempo, para uma tristeza que talvez sempre esteve presente.
Porém, é notável como a personagem, muito bem interpretada por Diane Keaton (que não perdeu o timing cômico), quer ajudar os outros, mesmo que diretamente, essa ajuda não mude em nada a vida dela. Ela ajuda Ben a se compreender e se ver como pessoa capaz, seja de dirigir, seja de ajudar o grupo com as músicas ou de se aproximar de Chloe (Alisha Boe), inclusive, ela e as amigas ajudam Chloe a amadurecer, a se tornar uma pessoa melhor e mais aberta àqueles (como Ben), que não fazem parte de sua bolha. E, claro, ela ajuda Sheryl e as outras mulheres do clube, levando um proposito para elas.
Ou seja, apesar de ser uma comédia clichê, a dança delas e a apresentação, além de carregar o peso de dizer que mulheres, independente da idade, podem e devem fazer o que quiserem, “As Rainhas da Torcida” leva uma mensagem que o mundo pode melhorar desde que as pessoas ajudem umas as outras.
O que é muito bonito ao mesmo tempo em que é utópico, infelizmente.
Veja o trailer aqui, filme distribuído pela Diamond Films:
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