Imagem: SupoMungam Films / DIVULGAÇÃO |
Após uma decisão do município, um centro de assistência social descobre que vai ser fechado por falta de rendimento, ou seja, o centro no qual trabalham Audrey (Audrey Lamy), Manu (Corinne Masiero) e Angelique (Deborah Lukumuena) não consegue reintegrar as pessoas que vão até lá a sociedade. Assim, as personagens passam a criar táticas para que possam aumentar o desempenho, o que acaba se transformando em um workshop.
O filme é todo com personagens mulheres, o que torna a história feminina e o roteiro busca contar várias histórias, seja as das assistentes sociais ou as daquelas que as procuram e, até mesmo, as histórias de parentes das assistentes sociais, o que faz a obra não ter um protagonista.
Isso não é ruim, até porque a intenção é mostrar a generosidade das assistentes sociais, o problema está que, por querer contar várias histórias (sendo que nem todas essas estão ligadas), o filme acaba não se aprofundando em nenhuma, de forma que não conhecemos mais nada a não ser a superfície das pessoas retratadas.
A montagem, que é formada por cortes secos e rápidos, tenta dar um tempo igual de tela para todos, o que é impossível devido a quantidade de personagens e ao tempo de duração da obra (1h42) e assim, quase nunca vemos as histórias se unindo, por mais que as trajetórias das assistentes e das mulheres que elas ajudam estejam ligadas.
Essas mulheres são de diferentes raças e origens, o que torna o filme antropologicamente rico e se tem algo que funciona na obra (e é o que mantem o público imerso) é quando finalmente vemos as histórias dessas mulheres se unindo e elas se ajudando em prol de um objetivo comum.
O objetivo, claro, é arrumar emprego e o momento citado acima é quando o workshop acontece. Ver aquilo concretizado é bem legal, já que, por mais que seja uma história fictícia, a luta daquelas mulheres é real e é uma luta difícil, muito mais difícil do que o filme mostra.
Abordar a temática de maneira mais leve é outra qualidade da obra, que tem momentos de comédia naturais e que funcionam porque o elenco, por mais que não conheçamos as personagens, é competente e faz o filme se tornar divertido, executando bem a leveza proposta pelo roteiro.
Logo, “As Invisíveis” é um filme que conta uma história necessária, real e cada vez mais frequente na sociedade atual. Infelizmente, como já dito, o panorama para essa situação no futuro não é dos melhores, por mais que seja inevitável que as pessoas continuem fazendo exatamente aquilo que as personagens do filme fazem.
Isso não é ruim, até porque a intenção é mostrar a generosidade das assistentes sociais, o problema está que, por querer contar várias histórias (sendo que nem todas essas estão ligadas), o filme acaba não se aprofundando em nenhuma, de forma que não conhecemos mais nada a não ser a superfície das pessoas retratadas.
A montagem, que é formada por cortes secos e rápidos, tenta dar um tempo igual de tela para todos, o que é impossível devido a quantidade de personagens e ao tempo de duração da obra (1h42) e assim, quase nunca vemos as histórias se unindo, por mais que as trajetórias das assistentes e das mulheres que elas ajudam estejam ligadas.
Essas mulheres são de diferentes raças e origens, o que torna o filme antropologicamente rico e se tem algo que funciona na obra (e é o que mantem o público imerso) é quando finalmente vemos as histórias dessas mulheres se unindo e elas se ajudando em prol de um objetivo comum.
O objetivo, claro, é arrumar emprego e o momento citado acima é quando o workshop acontece. Ver aquilo concretizado é bem legal, já que, por mais que seja uma história fictícia, a luta daquelas mulheres é real e é uma luta difícil, muito mais difícil do que o filme mostra.
Abordar a temática de maneira mais leve é outra qualidade da obra, que tem momentos de comédia naturais e que funcionam porque o elenco, por mais que não conheçamos as personagens, é competente e faz o filme se tornar divertido, executando bem a leveza proposta pelo roteiro.
Logo, “As Invisíveis” é um filme que conta uma história necessária, real e cada vez mais frequente na sociedade atual. Infelizmente, como já dito, o panorama para essa situação no futuro não é dos melhores, por mais que seja inevitável que as pessoas continuem fazendo exatamente aquilo que as personagens do filme fazem.
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