Imagem: Netflix / DIVULGAÇÃO |
Dirigido por ambos e escrito por eles em conjunto com Ronald Bronstein, acompanhamos a história de Howard Ratner (interpretado por Adam Sandler), um joalheiro e apostador que está devendo dinheiro para várias pessoas em Nova York. Tendo que sustentar sua família, Dinah (esposa, interpretada por Idina Menzel), três filhos e a amante Julia (Julia Fox), ele se envolve em um esquema grande envolvendo uma joia rara e um jogador de basquete famoso, Kevin Garnett, interpretado por ele mesmo.
A obra é comandada pelos Safdie da mesma forma que a vida de Ratner é, confusa, com várias coisas a se resolver e com velocidade, o que mostra como esses diretores são os certos para essa história, pois seu estilo de montagem acelerado, assim como os movimentos de câmera rápidos, ajudam no ritmo da projeção.
Esse ritmo faz com que a obra ande e deixe o público imerso e cada vez mais curioso com o que vai acontecer, se o plano de Ratner vai dar certo e assim, se ele conseguirá se safar, mesmo que não mereça, já que o personagem interpretado por Sandler é uma pessoa horrível.
Desde trair a esposa, até enganar a todos em sua vida de diversas formas, sendo por dizer que vai assistir à peça da filha mais velha e não ir, até prometer colocar o filho mais novo na cama. Esse tipo de atitude faz com que o personagem de Sandler se torne uma pessoa que o público odeia, o que é reforçado pela boa atuação do intérprete, que faz de tudo, desde postura até o jeito de falar, para ser irritante.
Essa sensação de irritação que ele transmite é algo feito em conjunto com a trilha sonora que está constantemente na obra. Quase não temos momentos de silencio, de forma que o público fica acelerado cada vez que o tempo passa e a história anda, justamente o que os Safdie gostam de fazer para manter o espectador no filme.
Seja com músicas instrumentais ou com canções de rap e até mesmo com um show de The Weeknd (que também interpreta ele mesmo), o filme quase não tem momentos de silencio, da mesma forma que a vida do protagonista também não tem situações silenciosas, ou seja, ele não merece paz e ele não a tem por isso.
Caso Ratner tenha algum momento de paz na sua história é devido a presença de Julia na sua vida, pois é com ela que ele se sente de fato bem. Julia Fox constrói sua personagem como a pessoa mais racional do filme, principalmente por conseguir manter a calma em momentos de tensão, ao mesmo tempo em que passa sentimento, principalmente o amor que sente pelo protagonista.
Sendo que ele não é merecedor do amor dela e está ciente disso. Os Safdie fazem ele não ser merecedor desse afeto justamente para expor uma opinião pessoal sobre a história que escreveram. Eles acham tudo aquilo errado e não querem que aquele comportamento seja perpetuado.
O que mostra como eles são inteligentes em contar uma história que sabem ser errada de forma a expor toda uma cultura de apostas existente em todo lugar do mundo. Ou seja, “Joias Brutas” é um estudo de personagem que aprofunda um universo que o público pouco conhece.
Assim, o novo filme de Josh e Benny Safdie corresponde as expectativas que criaram, seja em relação a Adam Sandler e sua performance ou no que diz respeito a direção da obra e a história que conta. É um filme atraente, acelerado e que mantém o público na proposta durante as suas 2h15 de duração.
Esse ritmo faz com que a obra ande e deixe o público imerso e cada vez mais curioso com o que vai acontecer, se o plano de Ratner vai dar certo e assim, se ele conseguirá se safar, mesmo que não mereça, já que o personagem interpretado por Sandler é uma pessoa horrível.
Desde trair a esposa, até enganar a todos em sua vida de diversas formas, sendo por dizer que vai assistir à peça da filha mais velha e não ir, até prometer colocar o filho mais novo na cama. Esse tipo de atitude faz com que o personagem de Sandler se torne uma pessoa que o público odeia, o que é reforçado pela boa atuação do intérprete, que faz de tudo, desde postura até o jeito de falar, para ser irritante.
Essa sensação de irritação que ele transmite é algo feito em conjunto com a trilha sonora que está constantemente na obra. Quase não temos momentos de silencio, de forma que o público fica acelerado cada vez que o tempo passa e a história anda, justamente o que os Safdie gostam de fazer para manter o espectador no filme.
Seja com músicas instrumentais ou com canções de rap e até mesmo com um show de The Weeknd (que também interpreta ele mesmo), o filme quase não tem momentos de silencio, da mesma forma que a vida do protagonista também não tem situações silenciosas, ou seja, ele não merece paz e ele não a tem por isso.
Caso Ratner tenha algum momento de paz na sua história é devido a presença de Julia na sua vida, pois é com ela que ele se sente de fato bem. Julia Fox constrói sua personagem como a pessoa mais racional do filme, principalmente por conseguir manter a calma em momentos de tensão, ao mesmo tempo em que passa sentimento, principalmente o amor que sente pelo protagonista.
Sendo que ele não é merecedor do amor dela e está ciente disso. Os Safdie fazem ele não ser merecedor desse afeto justamente para expor uma opinião pessoal sobre a história que escreveram. Eles acham tudo aquilo errado e não querem que aquele comportamento seja perpetuado.
O que mostra como eles são inteligentes em contar uma história que sabem ser errada de forma a expor toda uma cultura de apostas existente em todo lugar do mundo. Ou seja, “Joias Brutas” é um estudo de personagem que aprofunda um universo que o público pouco conhece.
Assim, o novo filme de Josh e Benny Safdie corresponde as expectativas que criaram, seja em relação a Adam Sandler e sua performance ou no que diz respeito a direção da obra e a história que conta. É um filme atraente, acelerado e que mantém o público na proposta durante as suas 2h15 de duração.
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