Imagem: DIVULGAÇÃO |
Isso se deve a calma que Malick imprime em meio a uma história caótica que se passa em um momento caótico, já que vemos Franz (August Diehl), um agricultor austríaco que, ao ser convocado pelo exercito nazista na segunda guerra mundial, se recusa a jurar lealdade a Hitler e assim é preso, deixando sua mulher Fani e três filhas sozinhas durante aquele difícil período.
Graças ao estilo e a linguagem de Malick, o filme é muito mais sobre fé e amor, do que sobre aquele período histórico em si. E é assim que a história de Franz se desenvolve e que vemos como ele usa a fé como apoio para tudo que ele faz na vida e é interessante como a obra trabalha isso.
Primeiro é pela alternância de imagens, onde a vida de Franz com a família é alternada com a convocação dele. Há uma ordem cronológica muito bem definida, mas, a partir de lembranças do protagonista e de cenas interligadas entre uma fase e outra, a obra cria sua linha principal, a do amor dele e da esposa.
Que tem destaque não apenas pelos diálogos, mas também pela posição de Franz no quadro. Ele fica sempre nos cantos do quadro nas situações que está ou que se sente preso e em compensação, fica no centro do quadro quando está com a família, que é quando ele está ou se sente livre.
Isso também faz parte da câmera, já que ela está baixa quando Franz está preso e quando ele está com a família, ela está um pouco mais para cima, novamente querendo dizer liberdade e amor que o protagonista sente pela esposa, os quais a técnica ajuda a traduzir para o público.
Os aspectos citados também servem para expor a fé que o protagonista tem em Deus, a qual ele usa, como já dito, como apoio para seguir o caminho que lhe foi imposto, porém, isso fica muito mais claro no tom de voz de August Diehl, que imprime a fé que sente e a calma que faz parte do estilo do diretor, de forma que o filme não funcionaria sem o ator.
Principalmente no que diz respeito aos sentimentos serem passados sem os diálogos, já que apenas no olhar de Diehl vemos o que precisamos ver e sentimos o que precisamos sentir. Ainda em relação aos diálogos, reparem como o filme ser em inglês, por mais que seja uma história de pessoas que falam alemão, passa uma mensagem importante e que é muito mais forte quando assistimos ao filme.
Assim, “Uma vida oculta” funciona devido ao estilo do diretor e ao autoconhecimento do mesmo em relação as suas capacidades. Por mais que eu não seja um fã unanime de Malick, o trabalho que ele fez aqui (e em outros filmes como “A Arvore da Vida”) é invejável.
Primeiro é pela alternância de imagens, onde a vida de Franz com a família é alternada com a convocação dele. Há uma ordem cronológica muito bem definida, mas, a partir de lembranças do protagonista e de cenas interligadas entre uma fase e outra, a obra cria sua linha principal, a do amor dele e da esposa.
Que tem destaque não apenas pelos diálogos, mas também pela posição de Franz no quadro. Ele fica sempre nos cantos do quadro nas situações que está ou que se sente preso e em compensação, fica no centro do quadro quando está com a família, que é quando ele está ou se sente livre.
Isso também faz parte da câmera, já que ela está baixa quando Franz está preso e quando ele está com a família, ela está um pouco mais para cima, novamente querendo dizer liberdade e amor que o protagonista sente pela esposa, os quais a técnica ajuda a traduzir para o público.
Os aspectos citados também servem para expor a fé que o protagonista tem em Deus, a qual ele usa, como já dito, como apoio para seguir o caminho que lhe foi imposto, porém, isso fica muito mais claro no tom de voz de August Diehl, que imprime a fé que sente e a calma que faz parte do estilo do diretor, de forma que o filme não funcionaria sem o ator.
Principalmente no que diz respeito aos sentimentos serem passados sem os diálogos, já que apenas no olhar de Diehl vemos o que precisamos ver e sentimos o que precisamos sentir. Ainda em relação aos diálogos, reparem como o filme ser em inglês, por mais que seja uma história de pessoas que falam alemão, passa uma mensagem importante e que é muito mais forte quando assistimos ao filme.
Assim, “Uma vida oculta” funciona devido ao estilo do diretor e ao autoconhecimento do mesmo em relação as suas capacidades. Por mais que eu não seja um fã unanime de Malick, o trabalho que ele fez aqui (e em outros filmes como “A Arvore da Vida”) é invejável.
Vou conferir, a crítica me animou.
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