Imagem: DIVULGAÇÃO |
Esse peso e a história de LaBeouf, é o que conta o filme “Honey Boy”, dirigido por Alma Har’el e escrito por LaBeouf. Acompanhamos Otis (nome dado a LaBeouf no filme) em duas fases da vida, uma quando ele tinha 12 anos e era um ator que fazia comerciais e esquetes de comédia, a outra 10 anos depois, já com 22, na reabilitação devido ao alcoolismo.
A montagem alternada entre as duas fases abordadas pelo filme, permite que através de Noah Jupe, que interpreta o menino de 12 anos, e Lucas Hedges, que interpreta a versão adulta, o filme trate sobre assuntos que fazem parte de Otis como pessoa, principalmente no que diz respeito a masculinidade toxica.
Pois foi essa que o prejudicou, já que seu pai além de o pressionar agressivamente, o fazia se auto pressionar e esconder o que sentia de fato o tempo todo. Isso fica claro em muitas das cenas em que o menino está com ele interpretado pelo próprio LaBeouf, em atitudes que parecem pequenas, mas que não são, como o choro e encostar a cabeça no ombro do pai, ambas reprimidas pelo adulto.
Graças a montagem citada, é possível ver como os fatos da infância estão relacionados com o que acontece na vida adulta, de forma que é possível, através disso, aprofundar o ponto de vista subjetivo da obra, já que a ligação é o que faz o filme andar.
Porém, se isso é percebido pela técnica, a mensagem faz exatamente a mesma coisa, já que fica claro desde o começo que o ator de quem estamos acompanhando a história é LaBeouf (a filmagem de Transformers é uma das primeiras cenas) e porque o filme se estabelece como um desabafo do retratado logo de cara.
A técnica serve apenas para compor a narrativa e a mensagem que essa quer passar, que é como deve ser. Com todos os elementos unidos, fica claro que LaBeouf decidiu usar a arte de forma a fazer uma sessão de terapia de grandes proporções e graças a direção competente de Alma Har’el, em sua estreia em filmes de ficção, o filme funciona muito bem.
Portanto, “Honey Boy” é um filme bem feito, que sabe o que quer e como fazer isso sem grandes problemas e adicionado a segurança da direção, vemos uma história pessoal de uma pessoa que prova através do filme que está em paz consigo mesma.
Pois foi essa que o prejudicou, já que seu pai além de o pressionar agressivamente, o fazia se auto pressionar e esconder o que sentia de fato o tempo todo. Isso fica claro em muitas das cenas em que o menino está com ele interpretado pelo próprio LaBeouf, em atitudes que parecem pequenas, mas que não são, como o choro e encostar a cabeça no ombro do pai, ambas reprimidas pelo adulto.
Graças a montagem citada, é possível ver como os fatos da infância estão relacionados com o que acontece na vida adulta, de forma que é possível, através disso, aprofundar o ponto de vista subjetivo da obra, já que a ligação é o que faz o filme andar.
Porém, se isso é percebido pela técnica, a mensagem faz exatamente a mesma coisa, já que fica claro desde o começo que o ator de quem estamos acompanhando a história é LaBeouf (a filmagem de Transformers é uma das primeiras cenas) e porque o filme se estabelece como um desabafo do retratado logo de cara.
A técnica serve apenas para compor a narrativa e a mensagem que essa quer passar, que é como deve ser. Com todos os elementos unidos, fica claro que LaBeouf decidiu usar a arte de forma a fazer uma sessão de terapia de grandes proporções e graças a direção competente de Alma Har’el, em sua estreia em filmes de ficção, o filme funciona muito bem.
Portanto, “Honey Boy” é um filme bem feito, que sabe o que quer e como fazer isso sem grandes problemas e adicionado a segurança da direção, vemos uma história pessoal de uma pessoa que prova através do filme que está em paz consigo mesma.
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