Imagem: Fantasia Festival / Stills |
This critic is part of Fantasia Festival 2020 coverage
Se tem algo que “The Paper Tigers” faz bem é entreter o público, já que a história tem todos os aspectos que costumam agradar o espectador, principalmente aquela parcela que tem preferência pela ação.
Dirigido e escrito por Bao Tran, acompanhamos a história de três discípulos de kung fu que quando o seu mestre morre, desconfiam que tem algo a mais por trás do fato. Então, após se reunirem no funeral de seu professor, eles passam a investigar o que aconteceu.
Por mais que a história do filme seja a da investigação, o filme foca na comédia e consegue ser engraçado dentro da proposta. Na comédia, é possível perceber como o diretor dá vazão para conflitos pelos quais os três personagens passaram na juventude e como alguns desses continuam presentes na vida adulta.
Inserido nisso está o entretenimento simples e funcional, com ótimas cenas de ação que são as lutas travadas pelos personagens com outros participantes da história. A cena onde os três lutam contra os três jovens lutadores dentro da piscina vazia é um bom exemplo de como a ação pode ser divertida, ao mesmo tempo em que é funcional e orgânica dentro da história.
Mas, apesar da história ser sobre a investigação, vemos que o filme se torna, com o passar do tempo, um reencontro com figuras do passado dos três personagens que aconteceu devido ao funeral e apenas devido a esse, já que eles se separaram devido a vida adulta.
Por esse motivo e levando em consideração que o filme tem uma hora e cinquenta de duração, é possível reparar no problema de ritmo da obra, pois a investigação em si só começa após uma hora de duração e antes disso o público é entretido com a ação e a comédia já citadas.
Acabamos nos esquecendo da investigação em certas cenas, mas ainda assim, a funcionalidade da obra é tão grande, que o público se encontra plenamente entretido dentro de um filme que sabe o que quer e não se leva a sério em certas cenas sabendo que fazendo isso, manterá o espectador plenamente imerso e curioso para saber o que vai acontecer com a obra.
Portanto, “The paper tigers” não é exatamente um filme de ação ousado, mas é divertido, seguro de si e sabe que o público adora ver cenas de luta bem feitas e funcionais, além de, claro, dar umas risadas com uma boa história. Entretenimento puro e efetivo é sempre bom de ver.
Inserido nisso está o entretenimento simples e funcional, com ótimas cenas de ação que são as lutas travadas pelos personagens com outros participantes da história. A cena onde os três lutam contra os três jovens lutadores dentro da piscina vazia é um bom exemplo de como a ação pode ser divertida, ao mesmo tempo em que é funcional e orgânica dentro da história.
Mas, apesar da história ser sobre a investigação, vemos que o filme se torna, com o passar do tempo, um reencontro com figuras do passado dos três personagens que aconteceu devido ao funeral e apenas devido a esse, já que eles se separaram devido a vida adulta.
Por esse motivo e levando em consideração que o filme tem uma hora e cinquenta de duração, é possível reparar no problema de ritmo da obra, pois a investigação em si só começa após uma hora de duração e antes disso o público é entretido com a ação e a comédia já citadas.
Acabamos nos esquecendo da investigação em certas cenas, mas ainda assim, a funcionalidade da obra é tão grande, que o público se encontra plenamente entretido dentro de um filme que sabe o que quer e não se leva a sério em certas cenas sabendo que fazendo isso, manterá o espectador plenamente imerso e curioso para saber o que vai acontecer com a obra.
Portanto, “The paper tigers” não é exatamente um filme de ação ousado, mas é divertido, seguro de si e sabe que o público adora ver cenas de luta bem feitas e funcionais, além de, claro, dar umas risadas com uma boa história. Entretenimento puro e efetivo é sempre bom de ver.
Texto que faz parte da cobertura da edição 2020 do Festival Fantasia
This critic is part of Fantasia Festival 2020 coverage
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