Imagem: CineArt Filmes / DIVULGAÇÃO |
Isso descreve parte da história de “Po”, dirigido por John Asher, acompanhamos o personagem título, um menino de seus 11, 12 anos, que prefere ser chamado de Po, mas, na verdade se chama Patrick. Autista e provavelmente (até porque, não sou especialista) também com Síndrome de Savant, síndrome na qual a pessoa é muito inteligente, mas também com déficit de atenção, o menino, assim como o pai David (Christopher Gorham), lida com a morte da mãe. Po, tenta se adaptar e o pai precisa criar o filho sozinho.
O filme foca nessa relação de pai e filho, principalmente no que diz respeito a Po, já que a obra busca retratar a história que se propõe a contar, pelo ponto de vista do menino, por isso, acompanhamos sua rotina quase que de forma exclusiva, mesmo que também vejamos a vida do pai dele.
Por ser ponto de vista do menino, vemos suas divagações e tudo o que ele imagina em sua cabeça, ou seja, a forma como ele busca ver o mundo, por isso, quando vemos ele nas suas visões, vemos as pessoas que já viu, em seu cotidiano, fazendo parte delas, pois essas pessoas de maneira direta ou indireta, tem Po nas suas próprias rotinas.
A projeção tem seus melhores momentos nessas divagações, não apenas por apresentar um inédito (para a maioria das pessoas, acredito) ponto de vista de um autista e de como é o mundo para ele, mas também pela atuação de Julian Feder, que sabe a seriedade da mensagem a ser passada pelo filme, que é de conscientização a respeito de uma doença que atinge – como a própria obra informa – 1 em cada 68 crianças.
Porém, o jovem ator tem uma bela atuação apenas devido a seu próprio talento, já que o roteiro não ajuda a estabelecer a história como deveria, mantendo uma fórmula convencional de estruturação, com clichês inseridos para forçar o choro do espectador, através das cenas nas quais contem diálogos do pai com o filho, ou nas cenas do bullying que o menino sofre na escola.
Esse tipo de atitude, além de prejudicar o ritmo da obra, é desnecessária, já que o filme trata de um assunto sensível, e é impossível não se comover com a situação que tanto o menino, quanto o pai, estão passando. Logo, se a obra tivesse focado no ciclo de crescimento do garoto, talvez funcionasse melhor, já que entregaria muito mais das divagações de Po e como essas fazem parte de seu mundo.
Junto a essas divagações, o público também veria mais da relação dele com Amélia (Caitlin Carmichael), que rende algumas das boas cenas do filme, devido a capacidade da atriz, assim como a de Julian Feder, de entender a complexidade e seriedade da mensagem a ser passada e usar isso a seu favor, escapando dos clichês do roteiro.
Logo, se “Po” fosse um filme mais focado em transmitir uma mensagem de conscientização sobre o autismo, ao invés de se importar com clichês bobos para forçar um sentimento que o filme pode gerar naturalmente, a obra funcionaria bem melhor. A direção de John Asher, deve muito ao talento de seu protagonista mirim, que carrega o filme sozinho.
Por ser ponto de vista do menino, vemos suas divagações e tudo o que ele imagina em sua cabeça, ou seja, a forma como ele busca ver o mundo, por isso, quando vemos ele nas suas visões, vemos as pessoas que já viu, em seu cotidiano, fazendo parte delas, pois essas pessoas de maneira direta ou indireta, tem Po nas suas próprias rotinas.
A projeção tem seus melhores momentos nessas divagações, não apenas por apresentar um inédito (para a maioria das pessoas, acredito) ponto de vista de um autista e de como é o mundo para ele, mas também pela atuação de Julian Feder, que sabe a seriedade da mensagem a ser passada pelo filme, que é de conscientização a respeito de uma doença que atinge – como a própria obra informa – 1 em cada 68 crianças.
Porém, o jovem ator tem uma bela atuação apenas devido a seu próprio talento, já que o roteiro não ajuda a estabelecer a história como deveria, mantendo uma fórmula convencional de estruturação, com clichês inseridos para forçar o choro do espectador, através das cenas nas quais contem diálogos do pai com o filho, ou nas cenas do bullying que o menino sofre na escola.
Esse tipo de atitude, além de prejudicar o ritmo da obra, é desnecessária, já que o filme trata de um assunto sensível, e é impossível não se comover com a situação que tanto o menino, quanto o pai, estão passando. Logo, se a obra tivesse focado no ciclo de crescimento do garoto, talvez funcionasse melhor, já que entregaria muito mais das divagações de Po e como essas fazem parte de seu mundo.
Junto a essas divagações, o público também veria mais da relação dele com Amélia (Caitlin Carmichael), que rende algumas das boas cenas do filme, devido a capacidade da atriz, assim como a de Julian Feder, de entender a complexidade e seriedade da mensagem a ser passada e usar isso a seu favor, escapando dos clichês do roteiro.
Logo, se “Po” fosse um filme mais focado em transmitir uma mensagem de conscientização sobre o autismo, ao invés de se importar com clichês bobos para forçar um sentimento que o filme pode gerar naturalmente, a obra funcionaria bem melhor. A direção de John Asher, deve muito ao talento de seu protagonista mirim, que carrega o filme sozinho.
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