Imagem: PANDORA FILMES / Divulgação |
Pensei muito nisso quando via “Quando Margot encontra Margot” e me senti mal quando acabei o filme. Isso não é algo ruim, na verdade, pelo contrário, a intenção de Sophie Fillieres é fazer com que o público se veja refletido nas Margots, que se conhecem em dois momentos diferentes de suas vidas, a de 20 e poucos anos (Agathe Bonitzer) é independente, jovem e busca por uma perspectiva de vida após se formar na faculdade, a de 40 e poucos (Sandrine Kiberlain) precisa lidar com a perda de alguém que foi querida por muito tempo e com a solidão que a atingiu na meia idade.
Logo, ao se conhecerem, uma vê a oportunidade de ensinar e corrigir erros que cometeu e a outra pode aprender e tomar as melhores decisões possíveis dentro de sua atual situação. Por isso, a montagem explorar a alternância e os atos espelhados das Margots é algo que fala muito mais com o público do que um dialogo comum.
Até porque, vemos que Margot mudou, mas nas pequenas coisas pois, na sua essência, elas continuam as mesmas, como elas próprias se descrevem, desajeitadas, tristes e indecisas, e ao verem isso, em uma forma física, é chocante que ambas percebem que, independente do que façam, nada vai mudar.
As pessoas que encontramos, mais cedo ou mais tarde, sempre se vão, inclusive as várias pessoas que encontramos dentro de nós mesmos e que até gostamos de sua presença, mas é apenas uma passagem e o mais difícil de tudo, é se ver mudando e lidar com a essência ficando ali. Por isso, os relacionamentos passageiros de cada uma, são tão importantes.
Ou seja, independente de quem somos com 20 anos, de quem seremos daqui 20 anos e de quem fomos com 20 anos, o difícil sempre vai ser lidar consigo mesmo e nunca saberemos o que dizer para nós, independente da idade, por isso que Margot sempre se enrola um pouco ao falar com Margot, por ser um filme de drama, essas "enroladas" poderiam levar a obra para um caminho de comédia, o que felizmente não acontece graças a performance das duas atrizes.
No fim das contas, precisamos aceitar que ser nós mesmos é difícil, que tudo que desejamos é voltar para o começo de tudo, tentar de novo e provavelmente, seremos malsucedidos de novo. Ver tudo isso num filme, é doloroso, sim, mas também é incrível e é por isso que “Quando Margot encontra Margot” é uma obra difícil de ser esquecida.
Veja o trailer do filme. distribuído pela Pandora Filmes:
Até porque, vemos que Margot mudou, mas nas pequenas coisas pois, na sua essência, elas continuam as mesmas, como elas próprias se descrevem, desajeitadas, tristes e indecisas, e ao verem isso, em uma forma física, é chocante que ambas percebem que, independente do que façam, nada vai mudar.
As pessoas que encontramos, mais cedo ou mais tarde, sempre se vão, inclusive as várias pessoas que encontramos dentro de nós mesmos e que até gostamos de sua presença, mas é apenas uma passagem e o mais difícil de tudo, é se ver mudando e lidar com a essência ficando ali. Por isso, os relacionamentos passageiros de cada uma, são tão importantes.
Ou seja, independente de quem somos com 20 anos, de quem seremos daqui 20 anos e de quem fomos com 20 anos, o difícil sempre vai ser lidar consigo mesmo e nunca saberemos o que dizer para nós, independente da idade, por isso que Margot sempre se enrola um pouco ao falar com Margot, por ser um filme de drama, essas "enroladas" poderiam levar a obra para um caminho de comédia, o que felizmente não acontece graças a performance das duas atrizes.
No fim das contas, precisamos aceitar que ser nós mesmos é difícil, que tudo que desejamos é voltar para o começo de tudo, tentar de novo e provavelmente, seremos malsucedidos de novo. Ver tudo isso num filme, é doloroso, sim, mas também é incrível e é por isso que “Quando Margot encontra Margot” é uma obra difícil de ser esquecida.
Veja o trailer do filme. distribuído pela Pandora Filmes:
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