Imagem: Diamond Films / DIVULGAÇÃO |
Chegando lá, ele é chamado para o casamento da filha do empresário e descobre que, na verdade, a noiva é filha dele, a qual ele não sabia que existia, já que sua ex escondeu a gravidez e deu fim ao relacionamento.
Em 2019, Bart Freundlich, dirige e escreve o remake americano de mesmo nome, com a mesma história, mas com duas mulheres como as protagonistas e com Nova Iorque como plano de fundo. Dessa vez, Theresa (Julianne Moore) é a empresária financiadora do orfanato de Isabel (Michelle Williams), cujo ex namorado Oscar (Billy Crudup), escondeu a existência de Grace (Abby Quinn), que Isabel pensou ter sido dada para adoção.
O filme é um remake extremamente fiel ao original dinamarquês, quase todas as cenas são iguais ao filme de 2006, o que, infelizmente, implica na repetição dos problemas do original, por mais que mantenha suas qualidades.
A obra é inegavelmente bem dirigida, usando tons sóbrios em sua fotografia, de forma a destacar a frieza de Theresa em relação ao orfanato e a desconfiança de Isabel em relação ao valor da doação. Da mesma forma que serve para deixar exposto o que a vida daquelas pessoas se tornou, devido a atitude de Oscar, que, de certa forma, negou a maternidade para Isabel, já que a decisão dela na juventude, período claramente desestruturado na vida dela, não é motivo para lhe ser negada a participação na vida da filha.
Tudo isso é bem ritmado devido aos cortes secos bem dispostos, mas também aos travellings para trás e lado, que acompanham os movimentos de Isabel nas cenas, mas que, infelizmente, foram abandonados no decorrer da 1h50 de projeção.
Assim como no filme de 2006, mas, o principal problema é a história se concentrar em pessoas que são o 1% da população mesmo para o padrão de vida europeu, no filme original e norte americano, no remake, de forma que a maioria do público, por mais que entenda a situação, não se identifica com ela, porque mesmo com as coisas ruins decorrentes da história, aquelas pessoas ainda saem ganhando em relação aos 99%.
Isso gera um certo vazio, pois o filme exige identificação para funcionar e por mais que Michelle Williams e Julianne Moore se esforcem em suas atuações (ambas ótimas), elas não preenchem esse vácuo.
Logo, quando chegamos ao clímax do filme, o máximo que pensamos é "ok, que pena", porque de fato é algo ruim, mas a família ainda irá viver em uma mansão, não precisam trabalhar a menos que queiram e ainda conseguirão manter seu padrão alto de vida e gastos.
Portanto, o remake de "Depois do Casamento" é tão fiel, mas tão fiel ao original, que nem tenta criar algo novo e a repetição dos problemas do filme original só mostra o real objetivo desse remake, por mais que ele funcione na maioria dos aspectos.
O filme é um remake extremamente fiel ao original dinamarquês, quase todas as cenas são iguais ao filme de 2006, o que, infelizmente, implica na repetição dos problemas do original, por mais que mantenha suas qualidades.
A obra é inegavelmente bem dirigida, usando tons sóbrios em sua fotografia, de forma a destacar a frieza de Theresa em relação ao orfanato e a desconfiança de Isabel em relação ao valor da doação. Da mesma forma que serve para deixar exposto o que a vida daquelas pessoas se tornou, devido a atitude de Oscar, que, de certa forma, negou a maternidade para Isabel, já que a decisão dela na juventude, período claramente desestruturado na vida dela, não é motivo para lhe ser negada a participação na vida da filha.
Tudo isso é bem ritmado devido aos cortes secos bem dispostos, mas também aos travellings para trás e lado, que acompanham os movimentos de Isabel nas cenas, mas que, infelizmente, foram abandonados no decorrer da 1h50 de projeção.
Assim como no filme de 2006, mas, o principal problema é a história se concentrar em pessoas que são o 1% da população mesmo para o padrão de vida europeu, no filme original e norte americano, no remake, de forma que a maioria do público, por mais que entenda a situação, não se identifica com ela, porque mesmo com as coisas ruins decorrentes da história, aquelas pessoas ainda saem ganhando em relação aos 99%.
Isso gera um certo vazio, pois o filme exige identificação para funcionar e por mais que Michelle Williams e Julianne Moore se esforcem em suas atuações (ambas ótimas), elas não preenchem esse vácuo.
Logo, quando chegamos ao clímax do filme, o máximo que pensamos é "ok, que pena", porque de fato é algo ruim, mas a família ainda irá viver em uma mansão, não precisam trabalhar a menos que queiram e ainda conseguirão manter seu padrão alto de vida e gastos.
Portanto, o remake de "Depois do Casamento" é tão fiel, mas tão fiel ao original, que nem tenta criar algo novo e a repetição dos problemas do filme original só mostra o real objetivo desse remake, por mais que ele funcione na maioria dos aspectos.
Veja o trailer aqui, filme distribuído pela Diamond Films:
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