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Imagem: Warner Bros / DIVULGAÇÃO |
Dirigido por Bill Condon e estrelado por Ian McKellen e Helen Mirren, acompanhamos Roy Courtnay (McKellen), um golpista que decide aplicar um golpe em Betty (Mirren), uma simples senhora inglesa, porém, durante o "trabalho", ele acaba por se apaixonar por ela.
A obra tem toques de diversos gêneros, principalmente a comédia na primeira hora e o drama que é dominante na segunda hora de projeção, devido ao desenvolvimento das relações entre os personagens, por mais que tudo isso seja feito de forma simples.
Pois o roteiro, escrito por Jeffrey Hatcher, é simples e a comédia só está presente devido ao carisma de McKellen e Mirren, que conseguem imprimir humor e sarcasmo a coisas do cotidiano, como palavras e atitudes. Por exemplo, a palavra "afeição" ganha três contornos diferentes, o da própria palavra, o sarcástico e o bem humorado.
É por isso que o filme aguça a curiosidade do espectador e mantém o público imerso até o final da obra e a sua montagem não pode deixar de ser abordada, já que faz a obra ser dinâmica e movimentada na medida certa, sem inventar muito.
Essa montagem é baseada em cortes secos e apoiada nas histórias de cada personagem, seja no arco golpista de Roy ou na ingenuidade de Betty, que pensamos ser impossível alguém ser tão inocente assim o tempo todo.
A inocência da personagem de Mirren é algo que mantém o público atento devido a atuação da veterana atriz que sabe o que faz e como faz de forma a parecer tão segura que o roteiro não precisa se esforçar para desenvolvê-la.
O roteiro funciona nesse aspecto também para o personagem de McKellen, já que sabemos o que ele pensa o tempo todo, de forma que o fingimento usado no golpe chega a ser engraçado, ao mesmo tempo em que o espectador fica bravo com Roy durante todo o filme.
Claro que isso se deve ao carisma e talento de McKellen, que faz com que o público simpatize com o protagonista por mais que ele não seja nem um pouco merecedor dessa afeição e é notável que assim como Mirren, ele é seguro no seu papel e sabe exatamente o que fazer e quando fazer.
Isso torna o filme um entretenimento puro, seja pelo talento dos atores, seja pelo roteiro de Hatcher, que é até previsível em dados momentos, mas que é funcional devido a imersão que executa muito bem.
Fotograficamente, o filme é efetivo por mais que nesse aspecto pudesse ser algo mais, pois a casa de Betty é um pouco escura e as cenas de Roy na sua vida pessoal são mais claras. Sem dúvida, isso se deve a maioria das cenas pessoais deste personagem serem externas, ou seja, com certeza terá mais luz nessas cenas, ainda assim, não é nada de prejudicial para a obra.
Já que as atuações e o roteiro seguram as coisas que poderiam prejudicar o filme, como a duração e o lado visual e sonoro, já que o som também poderia ser um pouco melhor utilizado, por mais que sejam apenas os barulhos do ambiente e que sirvam para cumprir o que é proposto pela trama.
Logo, "A Grande Mentira" é um filme funcional, que conta com a segurança de dois atores veteranos, um roteiro simples e uma direção efetiva para servir como um entretenimento imersivo para seu público.
Pois o roteiro, escrito por Jeffrey Hatcher, é simples e a comédia só está presente devido ao carisma de McKellen e Mirren, que conseguem imprimir humor e sarcasmo a coisas do cotidiano, como palavras e atitudes. Por exemplo, a palavra "afeição" ganha três contornos diferentes, o da própria palavra, o sarcástico e o bem humorado.
É por isso que o filme aguça a curiosidade do espectador e mantém o público imerso até o final da obra e a sua montagem não pode deixar de ser abordada, já que faz a obra ser dinâmica e movimentada na medida certa, sem inventar muito.
Essa montagem é baseada em cortes secos e apoiada nas histórias de cada personagem, seja no arco golpista de Roy ou na ingenuidade de Betty, que pensamos ser impossível alguém ser tão inocente assim o tempo todo.
A inocência da personagem de Mirren é algo que mantém o público atento devido a atuação da veterana atriz que sabe o que faz e como faz de forma a parecer tão segura que o roteiro não precisa se esforçar para desenvolvê-la.
O roteiro funciona nesse aspecto também para o personagem de McKellen, já que sabemos o que ele pensa o tempo todo, de forma que o fingimento usado no golpe chega a ser engraçado, ao mesmo tempo em que o espectador fica bravo com Roy durante todo o filme.
Claro que isso se deve ao carisma e talento de McKellen, que faz com que o público simpatize com o protagonista por mais que ele não seja nem um pouco merecedor dessa afeição e é notável que assim como Mirren, ele é seguro no seu papel e sabe exatamente o que fazer e quando fazer.
Isso torna o filme um entretenimento puro, seja pelo talento dos atores, seja pelo roteiro de Hatcher, que é até previsível em dados momentos, mas que é funcional devido a imersão que executa muito bem.
Fotograficamente, o filme é efetivo por mais que nesse aspecto pudesse ser algo mais, pois a casa de Betty é um pouco escura e as cenas de Roy na sua vida pessoal são mais claras. Sem dúvida, isso se deve a maioria das cenas pessoais deste personagem serem externas, ou seja, com certeza terá mais luz nessas cenas, ainda assim, não é nada de prejudicial para a obra.
Já que as atuações e o roteiro seguram as coisas que poderiam prejudicar o filme, como a duração e o lado visual e sonoro, já que o som também poderia ser um pouco melhor utilizado, por mais que sejam apenas os barulhos do ambiente e que sirvam para cumprir o que é proposto pela trama.
Logo, "A Grande Mentira" é um filme funcional, que conta com a segurança de dois atores veteranos, um roteiro simples e uma direção efetiva para servir como um entretenimento imersivo para seu público.
Veja o trailer aqui:
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