Imagem: Warner Bros / DIVULGAÇÃO |
Entretenimento assim não é algo de hoje, por isso, é comum vermos filmes ou séries que parecem ser iguais, já que a formula usada é quase sempre a mesma, porém, quando a obra funciona bem, ao menos se torna algo divertido, que serve para distrair o público por duas horas.
Sem dúvida alguma esse é o caso de “A Odisseia dos Tontos”. Dirigido e co-escrito por Sebastián Borensztein, acompanhamos a jornada de um grupo liderado por Fermin Perlassi (Ricardo Darin). Após comprar uma fábrica e juntar dinheiro com uma série de investidores para reformá-la, Perlassi descobre que após depositar o valor no banco, ele foi roubado por um advogado e pelo banqueiro que realizou o processo de abertura da conta. Após descobrir que o advogado guardou esse dinheiro em um cofre na sua fazenda, Perlassi e o grupo de investidores decidiram roubar o que lhes foi roubado.
Pela motivação do grupo já é possível perceber como o filme tenta seguir, ao menos em sua história, algo um pouco diferente do que o “heist movie” faz e isso é potencializado graças aos personagens, que são, com exceção do filho de Perlassi e do filho de uma outra investidora, idosos, o que faz a obra ser atraente na parte inicial por isso.
O que mantém o público no filme é a comédia, que foi a ferramenta certa para o entretenimento funcionar, já que permite que os comentários dos personagens, que em sua maioria seriam considerados bobos, sejam tratados pelo público como piada, fazendo com o que o humor seja natural.
Junto a essa naturalidade, está o fato de ser um roubo realizado por pessoas comuns, o que faz o filme ser sobre pessoas comuns. Assim o público pode até se colocar no lugar deles em alguns momentos. Isso também serve para contar uma parte da história argentina, a da crise econômica que aconteceu no país em 2001 e a da medida chamada Corralito, a qual o filme explica.
A explicação dessa medida é um dos arcos secundários da obra, que tem algumas outras histórias acontecendo ao mesmo tempo que a história principal. São histórias comuns, assim como o filme e sua estrutura, mas não são inúteis pois alimentam o arco principal.
Assim como os personagens secundários, apesar de todos terem um tempo razoável de tela, o protagonista é o personagem de Ricardo Darin, que mais uma vez cumpre bem o seu papel e constrói Fermin Perlassi como o líder que o grupo precisava naquele momento.
Portanto, “A Odisseia dos Tontos” é um bom filme. Nada demais e nada de menos também. Serve para entreter o público por duas horas com ação e uma boa história.
Pela motivação do grupo já é possível perceber como o filme tenta seguir, ao menos em sua história, algo um pouco diferente do que o “heist movie” faz e isso é potencializado graças aos personagens, que são, com exceção do filho de Perlassi e do filho de uma outra investidora, idosos, o que faz a obra ser atraente na parte inicial por isso.
O que mantém o público no filme é a comédia, que foi a ferramenta certa para o entretenimento funcionar, já que permite que os comentários dos personagens, que em sua maioria seriam considerados bobos, sejam tratados pelo público como piada, fazendo com o que o humor seja natural.
Junto a essa naturalidade, está o fato de ser um roubo realizado por pessoas comuns, o que faz o filme ser sobre pessoas comuns. Assim o público pode até se colocar no lugar deles em alguns momentos. Isso também serve para contar uma parte da história argentina, a da crise econômica que aconteceu no país em 2001 e a da medida chamada Corralito, a qual o filme explica.
A explicação dessa medida é um dos arcos secundários da obra, que tem algumas outras histórias acontecendo ao mesmo tempo que a história principal. São histórias comuns, assim como o filme e sua estrutura, mas não são inúteis pois alimentam o arco principal.
Assim como os personagens secundários, apesar de todos terem um tempo razoável de tela, o protagonista é o personagem de Ricardo Darin, que mais uma vez cumpre bem o seu papel e constrói Fermin Perlassi como o líder que o grupo precisava naquele momento.
Portanto, “A Odisseia dos Tontos” é um bom filme. Nada demais e nada de menos também. Serve para entreter o público por duas horas com ação e uma boa história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário