Imagem: DIVULGAÇÃO / Warner |
Assim como no primeiro filme, a sequência não aposta em novidades estéticas ou um reviravoltas mirabolantes de roteiro. O diretor David F. Sandberg (Quando as luzes se apagam) aposta no convencional de mocinho x vilão para poder trabalhar os personagens a partir da simplicidade conceitual dos mesmos. Adultos fingindo ser crianças unidimensionais enquanto aprendem a lidar com os sentimentos ao crescer.
Justamente por isso a abertura do filme soa muito monótona. Em um filme onde a graça é a interação entre os personagens, abrir com duas sequências de ação onde os protagonistas mal ficam juntos é quase um tiro no pé.
O encantamento do longa surge em tela a partir de interação da Família Shazam, nesse sentido ele é quase um sitcom onde a graça está o tempo todo na falsidade dos cenários comuns e situações a partir de como os personagens já conhecidos lidam. A própria “familiaridade” que comentei no começo potencializa isso, uma vez que por já conhecermos a situações que estão por vir, cabe ao elenco e a direção usar disso ao seu favor.
Não à toa tropos recorrentes como romance escolar, bullying e até a saída do armário (esse sendo o mais moderno em narrativas teen) tem seu momento próprio dentro do filme e são tratados de uma maneira espirituosa, onde ainda que exista humor na execução ele nunca engole a cena.
Só é uma pena que o filme acabe sendo desbalanceado em conciliar o arco familiar do protagonista se sentindo abandonado pela família com o restante dos coadjuvantes, é tudo mais explicitado por diálogos do que realmente mostrado. Além do final que acaba traindo a própria proposta, afinal como pode uma trama tão focada em família ser resolvida por um terceiro?
No fim o ensinamento mais importante de Velozes e Furiosos o filme não aprendeu: As coisas só se resolvem com família.
O encantamento do longa surge em tela a partir de interação da Família Shazam, nesse sentido ele é quase um sitcom onde a graça está o tempo todo na falsidade dos cenários comuns e situações a partir de como os personagens já conhecidos lidam. A própria “familiaridade” que comentei no começo potencializa isso, uma vez que por já conhecermos a situações que estão por vir, cabe ao elenco e a direção usar disso ao seu favor.
Não à toa tropos recorrentes como romance escolar, bullying e até a saída do armário (esse sendo o mais moderno em narrativas teen) tem seu momento próprio dentro do filme e são tratados de uma maneira espirituosa, onde ainda que exista humor na execução ele nunca engole a cena.
Só é uma pena que o filme acabe sendo desbalanceado em conciliar o arco familiar do protagonista se sentindo abandonado pela família com o restante dos coadjuvantes, é tudo mais explicitado por diálogos do que realmente mostrado. Além do final que acaba traindo a própria proposta, afinal como pode uma trama tão focada em família ser resolvida por um terceiro?
No fim o ensinamento mais importante de Velozes e Furiosos o filme não aprendeu: As coisas só se resolvem com família.
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