Imagem: DIVULGAÇÃO / Warner |
Em um primeiro momento, "A morte do demônio - a ascensão", parece um filme bagunçado, essa impressão é transmitida ao público devido a cena inicial.
Lee Cronin, cria um flashforward nessa cena, então, o público começa o filme dirigido por ele sabendo o que vai acontecer, o que pode tornar a obra previsível.
Mas, não é o caso aqui, felizmente, pois "A morte do demônio - a ascensão" toma decisões interessantes no decorrer da sua uma hora e meia de duração.
Acompanhamos a história de Beth, uma técnica de guitarras que volta a casa da irmã e dos seus sobrinhos devido a um fato recente. Após um deles encontrar o livro que invoca os demônios a Terra, vemos a luta deles contra os monstros.
Uma luta que, inevitavelmente, eles vão perder e os personagens parecem saber disso. Toda esperança de sobreviver é uma mentira e assim, eles tentam apenas dar um jeito de passarem por aquela noite o menos machucados possível.
Cronin faz o filme ser violento, assim como os filmes antigos (Bruce Campbell, para dar um exemplo, corta a própria mão no filme 2 para evitar ser possuído) e essa violência faz com que a escolha do flashforward citada acima seja esquecida.
Pois sabemos, de certa forma, o que vai acontecer, mas não sabemos como vai acontecer. Então o público é surpreendido, caso ele de fato esteja envolvido no filme.
Nesse ponto do envolvimento, o som ajuda bem na imersão, pois muitas das cenas não são apenas violentas fisicamente, mas tem nelas sons altos (do próprio ambiente do filme) que ajudam a criar mais impacto na cena.
A violência chega ao auge no ato final, principalmente na cena do elevador (facilmente identificável, caso você leia esse texto e não tenha assistido ao filme ainda) e é onde está justamente a melhor cena do filme.
Não sei se terá uma sequência de "A morte do demônio - a ascensão" (e o fato do filme ter "a ascensão" é irônico quando pensamos nas cenas do elevador), mas caso tenha uma e for uma experiência boa como entretenimento assim como essa é, tá ótimo.
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