Imagem: DIVULGAÇÃO / Universal Pictures |
Não dá para dizer que "Campeões", filme dirigido por Bobby Farrelly, foge daquilo que é um filme de esporte Hollywoodiano. Ou seja, é bem parecido com vários dos dramas que já vimos.
Estrelado por Woody Harrelson, ele interpreta Marcus, um técnico de basquete que após uma briga com seu chefe e de ser preso por dirigir embriagado, é obrigado a prestar serviço voluntário treinando um time de basquete formado por pessoas com deficiência.
Assim, ele começa a sua jornada de redenção usando a sua profissão e seu esporte como ferramentas para isso. Farrelly usa o basquete como o meio de empatia que todo esporte é ou ao menos deveria ser.
Isso faz com que Marcus passe a gostar daquele trabalho e daqueles jovens, mas principalmente, faz que ele se interesse pela vida deles e suas rotinas fora da quadra.
Claro, isso não é nada de inédito dentro de filmes desse tipo, como dito acima. É normal que em dramas esportivos, o personagem principal, ou ao menos um deles, comece sua trajetória não querendo aquilo para depois se apaixonar pelo ofício e por aquelas pessoas.
Talvez, a única diferença em "Campeões" seja que Marcus já ama basquete e sua profissão, ele é apenas desinteressado na vida pessoal de seus jogadores, no que faz eles campeões fora da quadra e isso é algo que ele aprende que faz diferença dentro da quadra e no desempenho esportivo. Porque, no fim das contas, jogadores são apenas pessoas e Marcus percebeu isso com aquele grupo de pessoas com as quais foi obrigado a se importar.
Não tem nada de diferente (e já é a terceira vez que falo isso, eu sei), mas ao menos vemos o personagem de Woody Harrelson realmente envolvido naquilo e isso faz com que o filme de Bobby Farrelly seja um clichê que ao menos entretém ao assistir, são boas duas horas de basquete e jogadores cujas personalidades são ótimas.
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