Crítica: Transformers - O despertar das feras

Imagem: Paramount Pictures / DIVULGAÇÃO

A franquia original de "Transformers", idealizada em sua maioria por Michael Bay, teve certo sucesso, principalmente nas bilheterias e isso foi o que gerou, muito provavelmente o seu reboot no ano de 2018.

Esse reboot começou em "Bumblebee" e continua com "Transformers - O Despertar das Feras", dirigido por Steven Caple Jr (diretor de "Creed 2") e estrelado por Anthony Ramos. 

Aqui, Ramos interpreta Noah, um jovem do Brooklin que após conhecer Helena, uma museóloga e sua história se cruzar com os Autobots e o Maximals (Transformers que ao invés de serem carros, são animais), precisa ajuda-los a recuperar uma chave que fará esses robôs voltarem para a casa.

Não há nesse filme nada que nos prenda a atenção de fato, a não ser, claro, a ação e os personagens, principalmente Mirage (um dos robôs) e Noah, cuja dinâmica funciona muito bem e mantém o público em "Transformers - O Despertar das Feras".

Talvez, o maior ponto prejudicial a obra seja a presença de Optimus Prime e pode ser contraditório dizer isso, já que ele é o líder dos Autobots. Mas sua presença e o fato dos personagens serem cegos as suas ordens e ao seu comando, deixa a história presa ao que Optimus fará ou já fez na história em questão, impedindo o desenvolvimento das outras histórias. 

Por isso, imagino, que "Bumblebee" funcione tão bem, pois não há a presença de Optimus e o filme foca apenas em Bumblebee e na relação dele com a personagem de Hailee Steinfeld. Isso faz com que o público se aprofunde na história deles e passe a se importar com os dois. 

É inevitável pensar que "Transformers - O Despertar das Feras" poderia ser melhor se focasse em Noah e Mirage e não em salvar o mundo mais uma vez, mas, aí acho que é pedir muito de minha parte. Ao menos a história ainda não acabou, então talvez as coisas mudem e os filmes reflitam de maneira positiva essa mudança.