Imagem: Fox Film do Brasil / DIVULGAÇÃO |
Dirigido por Marielle Heller, “Poderia me perdoar?” conta a história dessa criatividade, quando Israel (McCarthy) se vê sem emprego, com seu gato doente, contas a pagar e nenhum livro de sucesso no meio do caminho, ela decide falsificar cartas de pessoas importantes dentro da arte, como Noel Coward, Dorothy Parker e Marlene Dietrich. Para isso, ela conta com a ajuda de Jack Hock (E.Grant), um escritor na mesma situação que ela.
Não vemos ousadias técnicas dentro do filme, tudo é muito convencional, desde sua montagem e fotografia, até os movimentos de câmera, que não existem e são substituídos pelos cortes secos e rápidos, o que contribui para o ritmo dinâmico da projeção, dinamismo que pode ser comparado com a velocidade que Israel escreve as cartas.
Porém, o roteiro, escrito por Nicole Holofcener e Jeff Whitty, com base no livro que dá o título da projeção escrito por Israel, é bem fechado e estabelece bem os arcos e a história que se propõe a fazer dentro das uma hora e quarenta minutos de filme, no caso, o principal arco é o da amizade entre Israel e Jack, mantida pela falsificação das cartas.
Essa amizade não seria tão bem transmitida a tela se não fossem os seus talentosos interpretes. Tanto Melissa McCarthy, quanto Richard E.Grant sabem o que fazer nos seus papeis, sumindo dentro de seus personagens e envolvendo o público, aproveitando os diálogos bem escritos para criar um humor levemente sarcástico e manter o afeto entre os dois, que evolui de forma gradual na medida em que o filme passa.
Apesar dos dois estarem bem, é notável como Melissa McCarthy é uma interprete competente independente do papel em que ela esteja. A atriz, que construiu sua carreira de sucesso realizando trabalhos mais voltados a comédia, como séries de TV e filmes do gênero, consegue manter sua qualidade em um trabalho totalmente oposto àquele ao qual está acostumada, aproveitando o drama para se desafiar e evoluir como profissional, entregando uma performance que chega a ser comovente em certos momentos do filme, já que nesses momentos, é impossível não sentir empatia pela personagem.
Logo, “Poderia me perdoar?”, é um filme que aproveita dois interpretes talentosos e um roteiro bem escrito e amarrado, para entregar um trabalho final competente e uma história interessante pela criatividade de sua personagem principal.
Porém, o roteiro, escrito por Nicole Holofcener e Jeff Whitty, com base no livro que dá o título da projeção escrito por Israel, é bem fechado e estabelece bem os arcos e a história que se propõe a fazer dentro das uma hora e quarenta minutos de filme, no caso, o principal arco é o da amizade entre Israel e Jack, mantida pela falsificação das cartas.
Essa amizade não seria tão bem transmitida a tela se não fossem os seus talentosos interpretes. Tanto Melissa McCarthy, quanto Richard E.Grant sabem o que fazer nos seus papeis, sumindo dentro de seus personagens e envolvendo o público, aproveitando os diálogos bem escritos para criar um humor levemente sarcástico e manter o afeto entre os dois, que evolui de forma gradual na medida em que o filme passa.
Apesar dos dois estarem bem, é notável como Melissa McCarthy é uma interprete competente independente do papel em que ela esteja. A atriz, que construiu sua carreira de sucesso realizando trabalhos mais voltados a comédia, como séries de TV e filmes do gênero, consegue manter sua qualidade em um trabalho totalmente oposto àquele ao qual está acostumada, aproveitando o drama para se desafiar e evoluir como profissional, entregando uma performance que chega a ser comovente em certos momentos do filme, já que nesses momentos, é impossível não sentir empatia pela personagem.
Logo, “Poderia me perdoar?”, é um filme que aproveita dois interpretes talentosos e um roteiro bem escrito e amarrado, para entregar um trabalho final competente e uma história interessante pela criatividade de sua personagem principal.
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