Imagem: Pandora Filmes / DIVULGAÇÃO |
Com a estrutura tradicional de documentário, ou seja, informações passadas com base em pesquisa e entrevista, o filme consegue traçar um panorama bem definido de como a fotografia fez parte da história do Brasil e vice versa, como podemos ver a partir dos depoimentos de pessoas como Luiz Carlos Barreto (produtor de cinema e fotografo).
E é com esse tipo de entrevista que “Fotografação” cria ação e que vemos as coisas acontecerem. No caso, o público vê como a história pessoal do diretor está inserida naquele contexto e no documentário, seja por reflexões que o espectador faz durante as curtas 1h16 de duração, ou pelas reflexões que o próprio diretor (e narrador) fazem durante esse mesmo tempo.
Isso cria empatia com o espectador e é importante que ela esteja presente, pois, querendo ou não, como o próprio documentário diz, a fotografia (e muitas das artes) são predominantemente elitistas, cada vez esse ponto vem ficando mais forte e por consequência, o público se afasta da arte naturalmente.
Esse aspecto mostra como toda arte, independente de ter a intenção ou não, é política e é importante identificar isso para que o documentário funcione de forma efetiva. Pois é assim que o público pode fazer várias coisas durante o filme, como, por exemplo, perceber que a fotografia deu origem ao cinema.
Escorel faz questão de deixar isso claro, mostrando filmes dos quais teve participação na fotografia (seja como fotografo de cena ou em algum outro cargo ligado a fotografia), como “Terra em transe”, “O Xangô de Baker Street”, “Brincando nos campos do senhor” e outros, nos quais não teve participação mas que são importantes para o cinema brasileiro, como “Vidas Secas”.
Com tudo isso unido, se tem algo que “Fotografação” faz é inserir o público numa busca por conhecimento em diversas vertentes: História do Brasil, História da Fotografia Brasileira e Cinema. De forma que tudo isso seja unido para que os avanços tecnológicos nas áreas aprofundadas tenham sentido.
Logo, o documentário de Lauro Escorel consegue ser efetivo no que se propõe e se torna uma bonita jornada histórica com um ar pessoal em um documentário que sabem bem o que quer e principalmente, sabe a mensagem que quer passar durante toda a sua duração.
Isso cria empatia com o espectador e é importante que ela esteja presente, pois, querendo ou não, como o próprio documentário diz, a fotografia (e muitas das artes) são predominantemente elitistas, cada vez esse ponto vem ficando mais forte e por consequência, o público se afasta da arte naturalmente.
Esse aspecto mostra como toda arte, independente de ter a intenção ou não, é política e é importante identificar isso para que o documentário funcione de forma efetiva. Pois é assim que o público pode fazer várias coisas durante o filme, como, por exemplo, perceber que a fotografia deu origem ao cinema.
Escorel faz questão de deixar isso claro, mostrando filmes dos quais teve participação na fotografia (seja como fotografo de cena ou em algum outro cargo ligado a fotografia), como “Terra em transe”, “O Xangô de Baker Street”, “Brincando nos campos do senhor” e outros, nos quais não teve participação mas que são importantes para o cinema brasileiro, como “Vidas Secas”.
Com tudo isso unido, se tem algo que “Fotografação” faz é inserir o público numa busca por conhecimento em diversas vertentes: História do Brasil, História da Fotografia Brasileira e Cinema. De forma que tudo isso seja unido para que os avanços tecnológicos nas áreas aprofundadas tenham sentido.
Logo, o documentário de Lauro Escorel consegue ser efetivo no que se propõe e se torna uma bonita jornada histórica com um ar pessoal em um documentário que sabem bem o que quer e principalmente, sabe a mensagem que quer passar durante toda a sua duração.
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