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10/21/2021 06:28:00 PM

Mostra 2021: Deserto Particular

Mostra 2021: Deserto Particular

Deserto Particular
Imagem: DIVULGAÇÃO

Confesso que no início de “Deserto Particular”, filme de Aly Muritiba e representante do Brasil no Oscar 2021, eu estava receoso, como o homem negro que sou. A obra, que acompanha o policial Daniel (Antônio Saboia), me deu a impressão que seria mais um filme sobre racismo e tentando, de certa maneira, “limpar” a figura de um policial agressivo.

Felizmente, meu receio acabou quando o personagem faz sua viagem para Sobradinho, em busca de Sara, uma mulher que ele conheceu na internet e após ela passar a ignorar ele depois de um bom tempo conversando (e isso acontece após ele ser pego no flagra de uma agressão em serviço), o faz ir até a cidade dela e procurá-la, largando seu pai doente e sua irmã mais nova.

12/21/2020 12:00:00 AM

Crítica: A Febre

Crítica: A Febre


A Febre
Imagem: DIVULGAÇÃO 

A maior febre que alguém pode ter é a de não ser você mesmo. Esse tipo de coisa causa problemas inimagináveis, mas, quando se vive em um país como o Brasil, isso acontece com mais frequência do que se imagina, o que gera solidão e inevitavelmente, tristeza.

Justino (Regis Myrupu) é um personagem triste, porém, mais triste ainda é o fato que o protagonista de “A Febre”, dirigido e escrito por Maya Da-Rin não é apenas o protagonista desse filme, mas, na verdade, é uma representação de vários indígenas que passam pela mesma coisa que ele passa.

12/14/2020 12:00:00 AM

Crítica: Meu nome é Bagdá

Crítica: Meu nome é Bagdá

Meu nome é Bagdá
Imagem: DIVULGAÇÃO 

Liberdade e independência são duas coisas que todos querem, porém, caso você faça parte de um grupo que não seja o branco, homem e hétero, a possibilidade de você não conseguir isso é bem alta, pois vivemos em uma sociedade que limita as pessoas não brancas e que não são homens de toda a forma possível.

Então, “Meu nome é Bagdá” se torna um manifesto pela liberdade e um manifesto pela liberdade através do esporte, já que Bagdá (Grace Orsato) é uma jovem que está em processo de autodescoberta e de busca pela liberdade, sendo que ambas ela encontra através do skate e principalmente, através das amizades femininas que tem, que foram em sua maioria iniciadas através desse esporte.

11/30/2020 12:00:00 AM

Crítica: Valentina

Crítica: Valentina

Valentina
Imagem: DIVULGAÇÃO 

As vezes, o espectador é levado a pensar que filmes sobre negros, LGBTQIA+ e mulheres, são obras que contam histórias de sofrimento passados por essas pessoas e superados ou não por elas. Isso acontece devido a um sistema que usa essas pessoas para vender e apenas para isso, não para contar histórias de fato. Sendo assim, assistir "Valentina" é um alívio, pois claro, assim como toda pessoa, a protagonista tem problemas e problemas sérios, mas, o que vemos é pura e simplesmente vida.

Vida de uma menina trans que quer, novamente, assim como toda pessoa, viver. Dirigido e escrito por Cássio Pereira dos Santos, acompanhamos a personagem título (interpretada por Thiessa Woinbackk), quando essa se muda para uma nova cidade e precisa do pai desaparecido para poder se matricular com o nome social na nova escola.

11/23/2020 12:00:00 AM

Crítica: Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou

Crítica: Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou

Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou
Imagem: Imovision / DIVULGAÇÃO 

É simbólico pensar que devido a arte, o autor dessa nunca morrerá, mesmo depois que ele morre. Graças ao trabalho que fica, o autor ou autora sempre estará presente no imaginário das pessoas, principalmente das pessoas que conheceram o autor ou autora, ou melhor, que conviveram com ele.

“Eu imagino um jantar, onde eu não estou lá, mas as pessoas não sabem que estou vivo, em Hong Kong, em um belo apartamento”. Imaginar isso é ter, de certa forma, fé, crença de viver um pouquinho mais, mesmo quando tudo indica que isso não vai acontecer. Se imaginar vivo, um jantar do seu próprio velório, talvez seja a maior prova da vontade de viver de Hector Babenco.

11/09/2020 12:00:00 AM

Crítica: Cabeça de nêgo

Crítica: Cabeça de nêgo

Cabeça de nêgo
Imagem: DIVULGAÇÃO 

Você já parou para pensar que, caso não seja branco, hétero e no mínimo de classe média alta, você não terá acesso a tudo aquilo que precisa e a tudo que deseja? Caso sua resposta seja não, eu fico, sinceramente, feliz por você, porque para a maioria da população brasileira, predominantemente negra, a resposta é sim, que eles pensaram nisso e mais, provavelmente não tem acesso ao básico.

Algo básico é educação e é obvio que não querem que nós, negros, tenhamos acesso a ela e aí o que resta é a luta por algo que é um direito de todos. Dirigido e escrito por Déo Cardoso, Saulo (Lucas Limeira) é o protagonista de “Cabeça de nêgo”, e é um personagem que na real, não é um personagem, é um representante dos vários alunos reais, negros e negras, que encabeçaram o movimento de ocupação as escolas, em busca de melhores condições de estudo.

10/27/2020 12:00:00 AM

Crítica: O livro dos prazeres

Crítica: O livro dos prazeres
O livro dos prazeres
Imagem: DIVULGAÇÃO 

Muitas pessoas usam o autoisolamento como modo de proteção, não porque seja o caminho correto, mas sim, por que é o caminho mais fácil a percorrer. Vejamos, se você tenta viver e recebe em troca, dor, causada por você em decorrência de fatos externos e em outros casos, causadas em você por outros, porque não seguir o caminho do isolamento?

Uma das filhas de uma família rica, formada, professora e... triste. Essa é a personagem de Simone Spoladore, Lori, em o “O livro dos prazeres”. Acompanhamos sua trajetória contra a solidão e o isolamento no qual entrou por livre e espontânea vontade.

10/24/2020 12:00:00 AM

Crítica: Irmã

Crítica: Irmã

 

Irmã
Imagem: DIVULGAÇÃO

Dadas as devidas proporções, “Irmã” dirigido e escrito por Luciana Mazeto e Vinicius Lopes, lembra “Melancolia” de Lars von Trier. Uma história que trabalha com o fim do mundo, que relata a trajetória de duas irmãs em uma jornada (física e psicológica) e com similaridades de estilo.

Porém, o diferencial de “Irmã” para o filme de von Trier é justamente o fato do filme falar de liberdade, pois, dentro da jornada de Ana e Júlia há a jornada de luta contra o conservadorismo e contra o patriarcado, que no filme está representado pela cidade pequena onde a viagem começa (de certa forma) e pelo pai das duas garotas.

9/14/2020 12:00:00 AM

Crítica: Partida

Crítica: Partida
Partida
Imagem: Pandora Filmes / DIVULGAÇÃO
Talvez, a ideia principal de “Partida” não seja a do possível encontro com José Mujica (ex-presidente do Uruguai) ou a atriz Georgette Fadel ter decidido se candidatar a presidência da república após as eleições de 2018, mas, sim, o embate entre dois polos que tomou o Brasil desde 2013.

Dirigido por Caco Ciocler, o documentário conta justamente a história acima e após a decisão de Fadel, ela, um grupo de atores e atrizes, uma equipe de filmagem e o diretor, decidem viajar de ônibus para o Uruguai, onde tentarão passar a virada de 2018 para 2019 com José Mujica.

3/16/2020 12:00:00 AM

Crítica: Vaga Carne + Sete anos em Maio

Crítica: Vaga Carne + Sete anos em Maio
Essa crítica é de dois filmes devido ao fato dos médias metragens serem exibidos na mesma sessão nos cinemas brasileiros. 
Vaga Carne
Imagem: DIVULGAÇÃO / Embaúba Filmes
Vaga Carne:

Se o cinema é uma união entre artes, no caso a fotografia e o próprio cinema, "Vaga Carne", sem dúvida oscila entre cinema, literatura e teatro, já que originalmente, o média metragem é a transposição da peça teatral de mesmo nome e de autoria de Grace Passô.

Dirigida e escrita por ela e Ricardo Alves Jr, protagonizada por Passô, acompanhamos a história de uma voz, isso mesmo, uma voz que entra em tudo que é existente e acaba de entrar no corpo da atriz principal, dando início a um monólogo reflexivo.

Por ser uma reflexão e não uma história linear, o média se torna subjetivo, o que fará as pessoas terem uma leitura diferente umas das outras. Assim, o que é dito pela Voz pode representar várias coisas. Entre elas, a ansiedade, aquela voz que fica na cabeça das pessoas o tempo todo e que não é, nada mais, nada menos, do que a nossa voz, o que representa a dificuldade ininterrupta de lidar com nós mesmos.

Isso faz com que uma das leituras do filme seja que é uma obra sobre presença, tanto da física, quanto da verbal e mental, o que faz a atuação de Passô ser essencial para o andamento da trama, já que é a partir dela que percebemos o ritmo da montagem (de Gabriel Martins) e da efemeridade de tudo.

Assim, "Vaga Carne" é um filme sobre coisas vagas, efêmeras e sobre sensações que todos nós sentimos em algum momento de nossas vidas e não sabemos lidar com elas. Todos temos a Voz protagonista do filme.

Sete anos em maio
Imagem: DIVULGAÇÃO / Embaúba Filmes
Sete anos em maio:

Se tem algo que "Sete anos em maio" é, é real, já que vemos na tela, um homem contar o que sofreu em uma noite, há anos atrás, após chegar do trabalho. Uma história cruel, no caso a de Rafael dos Santos Rocha.

Rafael foi torturado pela polícia após ser abordado aleatoriamente. Acompanhamos a história dele, que conta para o público toda a sua trajetória de vida, não apenas o fato que originou o filme.

Dirigido por Affonso Uchôa (um dos diretores de Arábia), o filme conta a história de forma estática no que diz respeito à técnica. A câmera parada enquadra unicamente Rafael, que conta a sua história olhando diretamente para o público.

Além do enquadramento lembrar alguns dos enquadramentos usados em "Arábia", o filme é quase todo feito em uma tomada só, com a câmera parada já citada, o que faz a obra ser um experimento interessante de estudo.

Pois, se o audiovisual tem como objetivo mostrar algo acontecendo, ao invés de contar apenas com a fala de alguém, "Sete anos em maio" usa só a fala para contar a história, depende exclusivamente do texto.

O que funciona pela história ser real e infelizmente atual, além de ser filmado todo em cenas externas e noturnas (cena, no caso), o que é difícil devido a capacidade de manter o controle na direção, mas que Uchôa faz sem problema algum.

Assim, "Sete anos em maio" se apoia na empatia do público para funcionar, pois, caso o espectador não se ponha no lugar do outro, é provável que ele se disperse fácil devido ao experimento visual que é feito.

3/05/2020 12:00:00 AM

Crítica: Fim de festa

Crítica: Fim de festa
Fim de festa
Imagem: Carnaval Filmes / Victor Jucá / DIVULGAÇÃO
“Fim de Festa” é um fim de festa, seja no sentido metafórico da coisa ou no sentido literal. O filme representa durante as suas 1h34, o fim de algo que descobriremos o que foi no decorrer desse tempo citado e descobrir o que foi algo sabendo que ele acabou, é uma experiencia inegavelmente triste.

Assim como Breno (Irandhir Santos), protagonista do novo filme do diretor Hilton Lacerda. Escrito pelo próprio, acompanhamos a história desse policial que tem suas férias acabadas devido a um assassinato de uma turista francesa durante o carnaval em Recife. Ao chegar em casa ele vê que seu filho, Breninho (Gustavo Patriota) está recebendo amigos e não esperava o retorno do pai.

3/02/2020 12:00:00 AM

Crítica: Fotografação

Crítica: Fotografação
Fotografação
Imagem: Pandora Filmes / DIVULGAÇÃO
A união das palavras “Fotografia” e “Ação” resulta em “Fotografação”, termo cunhado por Mario de Andrade e que Lauro Escorel, diretor e roteirista, usa como título de seu documentário, que tem como objetivo contar a história da fotografia brasileira desde o começo.

Com a estrutura tradicional de documentário, ou seja, informações passadas com base em pesquisa e entrevista, o filme consegue traçar um panorama bem definido de como a fotografia fez parte da história do Brasil e vice versa, como podemos ver a partir dos depoimentos de pessoas como Luiz Carlos Barreto (produtor de cinema e fotografo).

1/27/2020 12:00:00 AM

Crítica: Açúcar

Crítica: Açúcar
Açúcar
Imagem: Boulevard Filmes / DIVULGAÇÃO
Falar de racismo, colonialismo e relações trabalhistas não é fácil como temas abordados de formas separadas. O que “Açúcar” faz é ousado, pois o filme fala desses três assuntos ao mesmo tempo, usando diversas técnicas para aprofundá-los com calma e coesão.

Dirigido e escrito por Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, o filme conta a história de Bethânia (Maeve Jinkings). Herdeira do Engenho Wanderley, um engenho de açúcar que existe há anos, ela se encontra endividada, com diversos processos trabalhistas que precisa pagar e com uma fazenda que não dá lucro. Assim, ela se vê pressionada a vender, contra sua vontade, a propriedade de sua família para pagar as contas.

1/20/2020 12:00:00 AM

Crítica: Adoniran - Meu nome é João Rubinato

Crítica: Adoniran - Meu nome é João Rubinato
Adoniran - Meu nome é João Rubinato
Imagem: Pandora Filmes / DIVULGAÇÃO
Se há algo que Adoniran Barbosa era, era triste. Não é preciso ter conhecido o cantor e compositor pessoalmente para saber disso, basta prestar atenção nas letras de seus sambas, para perceber a melancolia dele.

Dirigido e escrito por Pedro Serrano, o documentário "Adoniran - Meu nome é João Rubinato" usa a tristeza do artista para contar a sua história, o que é real, ao mesmo tempo em que talvez seja a única forma de retratar Barbosa de forma fiel.

12/05/2019 12:00:00 AM

Crítica: O Juízo

Crítica: O Juízo
O Juízo
Imagem: Dan Behr / Paris Filmes / DIVULGAÇÃO
Ancestralidade, espiritualidades, uma herança triste que infelizmente formou um país e um esquecimento cada vez mais presente mesmo em uma época que é impossível negar a história. "O Juízo" é um filme que fala sobre isso e até mais.

Dirigido por Andrucha Waddington e roteirizado por Fernanda Torres, acompanhamos a história de Augusto (Felipe Camargo), sua mulher Teresa (Carol Castro) e seu filho Marinho (Joaquim Torres Waddington), que se mudam para a casa do avô de Augusto, uma fazenda assombrada pelos fantasmas de dois escravos mortos pela família dele, Couraça (Criolo) e sua filha Ana (Kênia Bárbara).

11/14/2019 12:00:00 AM

Crítica: Azougue Nazaré

Crítica: Azougue Nazaré
Azougue Nazaré
Imagem: Inquieta Cine / DIVULGAÇÃO
Em um país como o Brasil é comum que tenham várias culturas dentro da sociedade, cabem as pessoas escolher ou não uma delas para seguir. No caso de Nazaré da Mata, local onde se passa o filme “Azougue Nazaré” a cidade se divide entre pessoas católicas e aquelas que praticam o Maracatu, uma dança que mistura culturas indígenas e africanas em sua maioria.

Dirigido e co escrito por Tiago Melo, acompanhamos a história de habitantes da cidade citada acima, quando a sociedade se vê em meio a um mistério sobrenatural. No centro disso estão as crenças católicas de um grupo, liderado pelo Pastor (Mestre Barachinha) e o Maracatu, cujo integrante Catita (Valmir do Côco) participa ativamente, o que incomoda sua mulher Darlene, que tenta converter o marido para o catolicismo. 

10/26/2019 12:00:00 AM

Crítica: Pacarrete

Crítica: Pacarrete
Pacarrete
Imagem: Divulgação

Poucos cinemas são tão variados quanto o brasileiro e com um povo tão miscigenado quanto o nosso, fica fácil encontrar campo para criar um argumento e escrever um roteiro.

Allan Deberton foi até a cidade de Russas, interior do Ceará, para filmar "Pacarrete". O filme dirigido e escrito por ele, conta a história da personagem título, interpretada por Marcélia Cartaxo, uma bailarina já na terceira idade que tem um sonho: se apresentar na festa de 200 anos da cidade onde vive.

10/21/2019 12:00:00 AM

Crítica: A Vida Invisível

Crítica: A Vida Invisível
A Vida Invisível
Imagem: Bruno Machado / Vitrine Filmes / DIVULGAÇÃO
“O nascer do sol não dura a manhã inteira, uma chuva não dura o dia inteiro, parece que meu amor está no fim e te deixou sem avisar, não será sempre tão cinza assim”. Esse trecho de “All things must pass”, música de um dos álbuns solo de George Harrison, descreve bem a primeira cena de “A Vida Invisível”, filme dirigido por Karim Ainouz e escrito por Murilo Hauser, Inés Bortagaray e pelo próprio Ainouz.

Pois o amor das duas irmãs uma pela outra sempre parece estar no fim, mas nunca acabará, por mais que fique cinza as vezes, ou melhor, nublado, como é a cena citada no paragrafo anterior. Esse sentimento é frequente pois Eurídice (Carol Duarte) e Guida (Julia Stockler) foram separadas.

10/07/2019 12:00:00 AM

Crítica: Greta

Crítica: Greta
Greta
Imagem: Pandora Filmes / Aline Belfort / DIVULGAÇÃO
Todo mundo quer amar e ser amado, por mais que isso seja difícil e que talvez até consigamos em algum período da vida, essa é uma vontade que pode ser considerada universal. As vezes amamos quem nunca irá nos corresponder, as vezes amamos por querer ser apoiar em algo e as vezes amamos como maneira de encontrar refúgio.

Acredito que esse último caso seja o de Pedro (Marco Nanini) em “Greta”, dirigido e escrito por Armando Praça. Um enfermeiro de 70 anos, homossexual, descobre que sua amiga Daniela (Denise Weinberg) está prestes a morrer e decidiu não realizar tratamentos para impedir isso, ao mesmo tempo, ele decide abrigar em sua casa um criminoso, Jean (Démick Lopes, de “Inferninho”). Pedro nutre uma admiração pela atriz Greta Garbo, a qual ama incondicionalmente.

10/03/2019 12:00:00 AM

Crítica: Onde quer que você esteja

Crítica: Onde quer que você esteja
Imagem: Boulevard Filmes / DIVULGAÇÃO
Algo que sempre foi frequente em nossa sociedade são os desaparecimentos de pessoas. Independente como, milhares de pessoas desaparecem todos os dias em todos os lugares e num país tão grande quanto o Brasil, numa cidade tão grande quanto São Paulo, não é diferente.

É isso que Bel Bechara e Sandro Serpa abordam em “Onde quer que você esteja”. O nome que dá título ao filme é de um programa de rádio onde pessoas vão buscar entes queridos que desapareceram. Elas leem textos que escreveram na esperança que a pessoa procurada ou alguém que saiba onde ela está, escute e assim, também há a esperança do retorno desta.

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