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11/02/2020 12:00:00 AM

Crítica: Não há mal algum

Crítica: Não há mal algum


Não há mal algum
Imagem: DIVULGAÇÃO

Pensar no mal e no que é o mal, no que é ser mal, é algo que pode levar a inúmeras discussões sobre as variações do que é fazer algo ruim, seja para si mesmo ou para o outro. Logo, por mais que o cinema consiga falar sobre todos os assuntos, falar sobre o mal é algo que pode ser considerado difícil.

Mas não é difícil para Mohammad Rasoulof, diretor e roteirista de “Não há mal algum”, no qual o espectador acompanha quatro histórias diferentes e com personagens diferentes (segmentos independentes) mas todas com um assunto em comum, o mal e suas variações dentro da sociedade como um todo.

10/31/2020 12:00:00 AM

Critica: Dias

Critica: Dias
Dias
Imagem: DIVULGAÇÃO 

"Esse filme é intencionalmente sem legendas". É com esse aviso que "Dias" dirigido e escrito por Tsai Ming-Liang começa e só por esse alerta curto, o público pode ter uma ideia do que vem pela frente. Pois, para quem é sozinho ou já foi sozinho (e portanto, conhece a solidão a fundo), a vida é algo monótono, sem graça, sem cor, silencioso, sem legendas. Para tentar escapar disso, uma pessoa solitária se apega a rotina, onde se prende no aqui e agora, tentando não pensar no que vem depois. 

Acompanhamos Kang, um morador de Bangkok, homem, sozinho, vemos como ele vive dentro de uma rotina regrada, olhando as arvores da cidade onde vive e principalmente as pessoas, refletindo sobre seria ter alguém com quem contar e principalmente, em quem confiar.

De certa forma, o que foi dito nos dois parágrafos acima justifica os longos planos concebidos por Ming-Liang, primeiro por mostrar a rotina do protagonista, segundo por fazer o público perceber como a vida deles é tediosa. O tédio é usado como uma ferramenta, se o espectador o sentiu é porque ele, mesmo inconscientemente, entendeu a proposta do realizador. Os ângulos abertos também tem esse objetivo, pois através deles vemos mais do espaço onde o personagem principal se encontra e, portanto, entendemos que sua solidão não é apenas mental, mas também física. 

10/25/2020 12:00:00 AM

Crítica: Cidade Pássaro

Crítica: Cidade Pássaro
Cidade Pássaro
Imagem: Vitrine Filmes / DIVULGAÇÃO

Procurar alguém em uma cidade como São Paulo, mesmo alguém que você conhece, mesmo você mesmo, é algo extremamente difícil, seja no ponto de vista estrutural (São Paulo é gigantesca) ou no aspecto psicológico. A mente é um labirinto tão grande quanto as ruas da cidade.

Assim, Amadi, um imigrante nigeriano que vêm a São Paulo procurar o irmão, Ikenna, está em uma busca complexa por autoconhecimento, por um lugar para chamar de seu, para reconstruir uma família quebrada e para encontrar, em São Paulo, uma saída para o labirinto da mente.

10/24/2020 12:00:00 AM

Crítica: Irmã

Crítica: Irmã

 

Irmã
Imagem: DIVULGAÇÃO

Dadas as devidas proporções, “Irmã” dirigido e escrito por Luciana Mazeto e Vinicius Lopes, lembra “Melancolia” de Lars von Trier. Uma história que trabalha com o fim do mundo, que relata a trajetória de duas irmãs em uma jornada (física e psicológica) e com similaridades de estilo.

Porém, o diferencial de “Irmã” para o filme de von Trier é justamente o fato do filme falar de liberdade, pois, dentro da jornada de Ana e Júlia há a jornada de luta contra o conservadorismo e contra o patriarcado, que no filme está representado pela cidade pequena onde a viagem começa (de certa forma) e pelo pai das duas garotas.

10/15/2020 12:00:00 AM

Crítica: A metamorfose dos pássaros

Crítica: A metamorfose dos pássaros
A metamorfose dos pássaros
Imagem: DIVULGAÇÃO

Ontem, um dia antes de ver “A metamorfose dos pássaros”, disse a minha mãe que achava que nunca conseguiria descrever em palavras o amor que sinto por ela. Logo, foi com certa alegria que ouvi, na voz da família da diretora e roteirista do filme dessa crítica, a frase “Não era do tamanho que via, era do tamanho que sentia”.

Essa frase é a essência do que Catarina Vasconcelos passa durante as uma hora e quarenta minutos de projeção, pois o que vemos no filme é o amor de uma mãe em relação aos filhos e em relação ao marido e como, por mais que a metamorfose de todos eles seja algo inevitável, o tamanho daquilo que se sente é maior do que o tamanho daquilo que se vê, ou melhor, que se demonstra.

5/18/2020 12:00:00 AM

Crítica: Até logo, meu filho

Crítica: Até logo, meu filho
Até logo, meu filho
Imagem: DIVULGAÇÃO
A sociedade muda constantemente e para as pessoas conseguirem viver elas também que mudar, pois na medida que a história avança, caso a pessoa não mude, ela acaba ficando para trás e se tem um filme que mostra isso bem, esse é “Até logo, meu filho”, pois nele acompanhamos uma jornada que dura 30 anos na China e vemos como eles mudaram nesse tempo.

Os protagonistas do filme dirigido e co-escrito por Wang Xiaoshuai é o casal Yaojun (Jingchun Wang) e Lijun (Mei Yong). Operários de uma fábrica durante o período de Mao Tsé-Tung no comando do país, eles perdem um filho após um acidente. A obra acompanha a jornada dos dois tentando superar esse fato ao longo dos 30 anos citados acima.

4/13/2020 12:00:00 AM

Crítica: Dois Irmãos - Uma Jornada Fantástica

Crítica: Dois Irmãos - Uma Jornada Fantástica
Dois Irmãos - Uma Jornada Fantástica
Imagem: DIVULGAÇÃO
Ao ver “Dois Irmãos – Uma jornada fantástica”, foi impossível não pensar na quantidade de pessoas que cresceram sem pai no Brasil, independente do motivo, seja por abandono ou por morte repentina, o filme dirigido por Dan Scanlon faz pensar nisso de maneira inevitável.

Assim, assistir “Dois Irmãos”, uma história de magia e fantasia em uma animação, é uma experiencia interessante pela temática e em como ela é trabalhada durante as 1h40 de projeção. O protagonista é Ian, um jovem elfo de 16 anos que acaba de fazer aniversário. Ele vive com seu irmão Barley e sua mãe Laurel, já que seu pai, Will, morreu quando ele era bebê.

3/16/2020 12:00:00 AM

Crítica: Vaga Carne + Sete anos em Maio

Crítica: Vaga Carne + Sete anos em Maio
Essa crítica é de dois filmes devido ao fato dos médias metragens serem exibidos na mesma sessão nos cinemas brasileiros. 
Vaga Carne
Imagem: DIVULGAÇÃO / Embaúba Filmes
Vaga Carne:

Se o cinema é uma união entre artes, no caso a fotografia e o próprio cinema, "Vaga Carne", sem dúvida oscila entre cinema, literatura e teatro, já que originalmente, o média metragem é a transposição da peça teatral de mesmo nome e de autoria de Grace Passô.

Dirigida e escrita por ela e Ricardo Alves Jr, protagonizada por Passô, acompanhamos a história de uma voz, isso mesmo, uma voz que entra em tudo que é existente e acaba de entrar no corpo da atriz principal, dando início a um monólogo reflexivo.

Por ser uma reflexão e não uma história linear, o média se torna subjetivo, o que fará as pessoas terem uma leitura diferente umas das outras. Assim, o que é dito pela Voz pode representar várias coisas. Entre elas, a ansiedade, aquela voz que fica na cabeça das pessoas o tempo todo e que não é, nada mais, nada menos, do que a nossa voz, o que representa a dificuldade ininterrupta de lidar com nós mesmos.

Isso faz com que uma das leituras do filme seja que é uma obra sobre presença, tanto da física, quanto da verbal e mental, o que faz a atuação de Passô ser essencial para o andamento da trama, já que é a partir dela que percebemos o ritmo da montagem (de Gabriel Martins) e da efemeridade de tudo.

Assim, "Vaga Carne" é um filme sobre coisas vagas, efêmeras e sobre sensações que todos nós sentimos em algum momento de nossas vidas e não sabemos lidar com elas. Todos temos a Voz protagonista do filme.

Sete anos em maio
Imagem: DIVULGAÇÃO / Embaúba Filmes
Sete anos em maio:

Se tem algo que "Sete anos em maio" é, é real, já que vemos na tela, um homem contar o que sofreu em uma noite, há anos atrás, após chegar do trabalho. Uma história cruel, no caso a de Rafael dos Santos Rocha.

Rafael foi torturado pela polícia após ser abordado aleatoriamente. Acompanhamos a história dele, que conta para o público toda a sua trajetória de vida, não apenas o fato que originou o filme.

Dirigido por Affonso Uchôa (um dos diretores de Arábia), o filme conta a história de forma estática no que diz respeito à técnica. A câmera parada enquadra unicamente Rafael, que conta a sua história olhando diretamente para o público.

Além do enquadramento lembrar alguns dos enquadramentos usados em "Arábia", o filme é quase todo feito em uma tomada só, com a câmera parada já citada, o que faz a obra ser um experimento interessante de estudo.

Pois, se o audiovisual tem como objetivo mostrar algo acontecendo, ao invés de contar apenas com a fala de alguém, "Sete anos em maio" usa só a fala para contar a história, depende exclusivamente do texto.

O que funciona pela história ser real e infelizmente atual, além de ser filmado todo em cenas externas e noturnas (cena, no caso), o que é difícil devido a capacidade de manter o controle na direção, mas que Uchôa faz sem problema algum.

Assim, "Sete anos em maio" se apoia na empatia do público para funcionar, pois, caso o espectador não se ponha no lugar do outro, é provável que ele se disperse fácil devido ao experimento visual que é feito.

10/31/2019 12:00:00 AM

Crítica: Sinônimos

Crítica: Sinônimos
Synonymes
Imagem: Divulgação
No meio a atual crise de refugiados, que envolve todo o mundo, seja como destino das pessoas ou como o lugar da qual elas desejam ir embora, um filme como "Sinônimos", dirigido e escrito por Nadav Lapid se torna interessante automaticamente.

Já que a história é a de um imigrante israelense que decide morar na França, devido a vontade de Yoav de fugir do exército, da guerra e do que esta representa para os países dos quais Israel é inimigo.

10/07/2019 12:00:00 AM

Crítica: Greta

Crítica: Greta
Greta
Imagem: Pandora Filmes / Aline Belfort / DIVULGAÇÃO
Todo mundo quer amar e ser amado, por mais que isso seja difícil e que talvez até consigamos em algum período da vida, essa é uma vontade que pode ser considerada universal. As vezes amamos quem nunca irá nos corresponder, as vezes amamos por querer ser apoiar em algo e as vezes amamos como maneira de encontrar refúgio.

Acredito que esse último caso seja o de Pedro (Marco Nanini) em “Greta”, dirigido e escrito por Armando Praça. Um enfermeiro de 70 anos, homossexual, descobre que sua amiga Daniela (Denise Weinberg) está prestes a morrer e decidiu não realizar tratamentos para impedir isso, ao mesmo tempo, ele decide abrigar em sua casa um criminoso, Jean (Démick Lopes, de “Inferninho”). Pedro nutre uma admiração pela atriz Greta Garbo, a qual ama incondicionalmente.

9/02/2019 12:00:00 AM

Crítica: Quem você pensa que sou

Crítica: Quem você pensa que sou
Quem você pensa que sou
Imagem: Califórnia Filmes / DIVULGAÇÃO
Devido ao uso quase automático das redes sociais, não percebemos, na maioria das vezes, que atrás das telas de celulares, tablets e computadores, têm pessoas. Essa é uma das temáticas e sem dúvida é o tema que move "Quem você pensa que sou".

Com direção e roteiro de Safy Nebbou, acompanhamos Claire (interpretada por Juliette Binoche), uma professora de literatura que teve seu relacionamento terminado pelo seu namorado mais novo, Ludo (Guillaume Gouix). Por vingança, ela faz um perfil fake no Facebook e passa a se relacionar amorosamente a distância, com o amigo e companheiro de quarto do ex, Alex (François Civil).

8/12/2019 12:00:00 AM

Crítica: Divino Amor

Crítica: Divino Amor
Divino Amor
Imagem: Vitrine Filmes / DIVULGAÇÃO
"Quem ama não trai, quem ama divide", poderíamos facilmente ter lido essa frase em diversos locais, independente da ideologia seguida por eles, mas, ao invés disso, a escutamos no novo filme de Gabriel Mascaro, "Divino Amor".

Essa frase é basicamente o mantra de Joana (Dira Paes), uma mulher que trabalha em um cartório e lida com divórcios, no caso, com o impedimento deles, já que no Brasil de 2027 os casais são impedidos de forma legal a se divorciarem, quase como que na idade média.

6/17/2019 12:00:00 AM

Crítica: Graças a Deus

Crítica: Graças a Deus
Graças a Deus
Imagem: Califórnia Filmes / DIVULGAÇÃO
"Uma história de ficção baseada em fatos reais", é assim que o próprio François Ozon, diretor e roteirista de "Graças a Deus", descreve seu novo filme, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim de 2019.
Não dá para negar que é uma descrição acertada, apesar de peculiar, pois sabemos que infelizmente não há nada de ficção nos casos de pedofilia de padres da igreja católica nos últimos anos.

10/31/2018 01:33:00 AM

Crítica: Tinta Bruta

Crítica: Tinta Bruta
Tinta Bruta
Imagem: VITRINE FILMES / DIVULGAÇÃO
Solidão, quem vive numa grande cidade, seja no Brasil ou no mundo, sabe como os centros urbanos são sustentados pela solidão das pessoas que nele vivem. Se “Tinta Bruta”, dirigido por Márcio Reolon e Filipe Matzembacher, pode ser resumido em uma sensação, é a de solidão.

A história é a de Pedro (Shico Menegat), acompanhamos sua jornada enquanto sua vida vai de mal a pior. Após um incidente na faculdade, ele é obrigado a responder um processo sobre isso, sua irmã Luiza, está indo embora para Salvador para trabalhar lá e assim, o jovem fica sozinho. Sua única fonte de renda são as performances eróticas que faz na internet, que consistem em passar neon por todo seu corpo.

10/24/2018 02:13:00 AM

Crítica: Não me Toque

Crítica: Não me Toque
Não me Toque
Imagem: DIVULGAÇÃO
Criar intimidade com alguém é difícil, mas, ainda assim, as pessoas tentam fazer isso, pois todos nós temos necessidade de nos relacionar com o outro. Seja amor ou amizade, o toque é algo essencial e ajuda a criar confiança dependendo do grau em que a relação estiver.

Vencedor do Festival de Berlim de 2018, “Não me Toque” é um filme sobre a criação de intimidade e confiança, mas, principalmente sobre a falta destas e mais importante ainda, sobre a falta do toque. Dirigido por Adina Pintilie, a obra conta a história de Laura, uma pessoa que não gosta de ser tocada em nenhuma circunstância, ela decide fazer um tipo de terapia corporal diferente, acompanhando as sessões de terapia de dois homens que são amigos (um deles deficiente) e contratando garotos de programa, assim, a relação entre ela e essas pessoas a faz mudar de atitude em relação ao toque.

7/23/2018 01:05:00 PM

Crítica: Isle of Dogs

Crítica: Isle of Dogs
Isle of Dogs
Imagem: Fox Film do Brasil / Divulgação

Wes Anderson é um diretor que tem um estilo próprio de direção. As características dele, felizmente, não são excêntricas e fazem bem a arte. Elas se misturam com a técnica necessária para fazer um bom filme, a simetria (principalmente a central), uso inteligente de cor, estruturação com base nos movimentos de câmera e história envolvente.

Um grande exemplo disso é o novo filme dirigido por ele, “Isle of Dogs” é uma obra que contem todos os aspectos de estilo citados acima e acrescenta os detalhes próprios de uma animação. A história apesar de séria, é tratada e ritmada de maneira leve, com personagens que conquistam o público, seja por sua doçura ou por seu pessimismo.

7/09/2018 12:47:00 AM

Crítica: Unsane

Crítica: Unsane
Unsane
Imagem: Divulgação

Steven Soderbergh sempre se caracterizou por ser um diretor criativo, que tenta (e em geral consegue) trazer novas técnicas em gêneros já consolidados na indústria cinematográfica, ele fez isso nos filmes políticos (os dois filmes sobre a Revolução Cubana, em “Che”), no de ladrões, os filmes da saga “Onze Homens e um Segredo” e novamente, nesse “Unsane”.

Aqui, o gênero que ganha mais ferramentas para usar é o suspense, Sawyer é uma mulher que acaba de se mudar para uma nova cidade, na tentativa de reconstruir a vida e ter um novo trabalho, após ela ter sofrido nas mãos de um stalker incessante e maníaco. Porém, ao passar por uma sessão de terapia e assinar um contrato que a prende no hospital, sem saber o motivo de estar presa, ela é tratada como louca e fica ali, junto com o stalker que a atormentou no passado, empregado do local.

3/19/2018 05:59:00 PM

Crítica: Pendular

Crítica: Pendular
Pendular
Imagem: Vitrine Filmes / Divulgação

1980, National Gallery of Art, Dublin, Irlanda, Marina Abramovic e o seu então parceiro Ulay, fazem Rest Energy, uma performance na qual eles ficavam de frente um para o outro, ele apontava uma flecha engatilhada no arco para o peito da moça, caso ele fizesse um movimento, qualquer um, por mais leve que fosse, a flecha seria atirada, não poderia ter nenhum descanso (Rest) durante a performance.

2017, Rio de Janeiro, uma estamparia localizada em algum ponto qualquer da cidade, uma mulher e um homem, os personagens não têm nomes na projeção, pois são símbolos, como explicarei mais adiante. Ela, interpretada por Raquel Karro, bailarina e Ele (representado por Rodrigo Bolzan) escultor, dividem um espaço por igual para prepararem suas respectivas apresentações. Se um dos dois descansa, de maneira metafórica, a flecha simbólica é disparada.

Flecha que a diretora de “Pendular”, Júlia Murat, faz questão de deixar claro que são mais de uma, a das profissões, a da pressão acarretada pelas respectivas carreiras, a pressão do mantenimento de um relacionamento saudável e claro, àquela que representa o futuro da vida entre o casal.

2/15/2018 12:15:00 AM

Crítica: Felicité

Crítica: Felicité
Felicité
Imagem: Divulgação

Um serviço prestado pelo cinema de maneira recorrente é o de mostrar culturas totalmente distantes de seu público, fazendo-os assim, ao assistir um filme de outro país, uma pessoa mais esclarecida e consequentemente, com mais empatia.

Empatia que “Felicité”, dirigido por Alain Gomis, tenta conseguir de maneira natural e orgânica, mas acaba falhando por ser uma projeção estruturalmente confusa, tanto no seu roteiro quanto nos cortes, levando o espectador a não entender a mensagem (ou as mensagens), que o filme deseja passar.

12/26/2017 03:47:00 PM

Crítica: Corpo e Alma

Crítica: Corpo e Alma
Corpo e Alma
Imagem: Imovision / Divulgação
Cada pessoa, buscando se unir a outra, não deseja realizar apenas a união física, mas, caso queira algo duradouro, fugindo da velocidade e do efêmero tão presentes atualmente, a junção deve ser também mental, o corpo e a alma como uma coisa só, físico e tangível unidos ao psicológico.

Até porque, casais em geral costumam ser duas pessoas problemáticas que se encontraram, fechando os olhos e desejando um futuro melhor para si mesmas, assim, quando voltarem a enxergar, perceberem que aquilo que faz diferença não é o fim e sim o começo.

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